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Prêmio Diário Contemporâneo inicia palestras

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia inicia sua programação de palestras, cursos e oficinas desta 5ª edição do projeto, convidando os membros da comissão de seleção desse ano, Alexandre Santos (UFRGS) com a fala “Fotografia e espreita: a noite n

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia inicia sua programação de palestras, cursos e oficinas desta 5ª edição do projeto, convidando os membros da comissão de seleção desse ano, Alexandre Santos (UFRGS) com a fala “Fotografia e espreita: a noite nas imagens de Brassaï e Kohei Yoshiyuki” e Rubens Fernandes Junior (FAAP -SP), com “Ver e olhar. Olhar e imaginar” para um encontro com o público. Mariano Klautau Filho fará a mediação nesse debate sobre os campos de expansão da fotografia contemporânea.

A mesa-redonda “Fotografia - Campos de expansão” será hoje à noite, às 19h, no Cine-teatro do Centro Cultural Sesc Boulevard. O evento tem entrada franca. Esta primeira ação será uma parceria com o Café Fotográfico da Associação Fotoativa e o Sesc Boulevard.

O fotógrafo Alexandre Santos observará a noite através das imagens de Brassai, que baseava seu trabalho sobretudo na vida quotidiana de Paris; e do japonês Kohei Yoshiyuki, em séries como “Parque”, realizada com filme infravermelho em Tóquio, na qual fotografou frequentadores e voyeurs em busca de sexo casual.

Brassai trabalhou como jornalista e andava pela noite nas ruas e cafeteiras parisienses em busca de vida. A noite era sugestiva e a cidade era um palco. Pitoresca nos edifícios, bordéis, trabalhadores, malandros, prostitutas e travestis. O surrealismo da realidade fantástica.

Já Yoshiyuki trabalhava como fotógrafo comercial em Tóquio quando se encantou pela atividade noturna em Shinjuku. Frequentava os parques à noite e ao ficar amigos dos voyeurs ninguém percebeu que carregava uma pequena câmera. Em suas fotos da série “Parque” a escuridão era rompida apenas pela luz fraca de lanternas, o espectador da imagem também tinha a experiência de reconhecer corpos através de suas partes, já que os rostos, em sua maioria, eram escondidos.

Rubens Fernandes Junior, com “Ver e olhar. Olhar e imaginar” refletirá que o ato de ver uma imagem não se encerra no contato com a fotografia. Ao deter dentro de si o visível este irá se misturar com o imaginário do espectador, como defende o pesquisador André Rouillé, “o imaginário dá lugar à percepção; o passado e a memória, à presença; o mítico longínquo, à realidade próxima: simplesmente visível, sem pano de fundo”.

Criado em 2010, o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é um projeto nacional que incentiva a cultura, a arte e a linguagem fotográfica em toda a sua diversidade.

(Diário do Pará)

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