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CÍRIO DE NAZARÉ

Coração em dia: mais de 300 mil morrem por doenças cardíacas no Brasil

Entre 2004 e 2014, cerca de 3,5 milhões de brasileiros morreram por doenças cardiovasculares, segundo o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Isso equivale a 29% das mortes no País. É a principal causa de mortes no território

Entre 2004 e 2014, cerca de 3,5 milhões de brasileiros morreram por doenças cardiovasculares, segundo o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Isso equivale a 29% das mortes no País.

É a principal causa de mortes no território nacional. Apenas do início deste ano até a noite do último dia 5, o “cardiômetro” da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) havia registrado 324 mil mortes por doenças cardiovasculares no Brasil.

Perigosas, as cardiopatias, como são chamadas, são doenças silenciosas, mas que podem ser facilmente identificadas por exames de rotina e tratadas de forma bastante segura em seus estágios iniciais.

Entre as principais causas de problemas cardíacos estão a hipertensão, o colesterol alto e o diabetes, mas também o estresse, o tabagismo e o sedentarismo. Outro agravante é a predisposição genética, como é o caso do contador Jorge Rêgo, 59 anos, que perdeu o seu tio após um infarto fulminante.

SUSTO

"É algo recorrente na minha família. Aí, tive um primeiro surto, 15 anos atrás, quando fiquei com uma artéria obstruída e passei por uma angioplastia. Em novembro passado, descobri mais duas artérias bloqueadas e tive de passar pelo procedimento novamente", relata.

Em agosto deste ano, Jorge voltou a ter o problema, mas dessa vez teve de passar por uma cirurgia de vascularização, visto que não era possível a implantação de um stent (tubo minúsculo que ajuda a reduzir o estreitamento da corrente de sangue) em uma das artérias.

“De início, fiquei inseguro porque era um procedimento mais complexo e arriscado, mas hoje as tecnologias estão cada vez mais aperfeiçoadas e tudo correu bem”, diz o paciente, recém-recuperado. Ele garante que foi essencial ter o hábito de se consultar com frequência e fazer exames de rotina para identificar os males ainda em seus estágios iniciais e não ser surpreendidos por problemas mais graves.

Além disso, desde a cirurgia, Jorge afirma que seus hábitos tiveram de mudar. “Manter uma alimentação mais balanceada, fazer atividades físicas, evitar situações de estresse. Tudo isso é importante para manter o coração saudável e evitar dor de cabeças maiores”, aconselha.

Médico especialista em cardiologia, Kleber Ponzi reforça as sugestões de Jorge, declarando que a maior parte das mortes causadas por problemas de coração se dá por infarto agudo do miocárdio. “A mais efetiva intervenção para a redução desse número de mortes sem dúvida é a prevenção”, alerta. “Essencialmente a prática de atividade física, o abandono do tabagismo (hábito de fumar) e uma dieta sem excesso”, orienta.

RISCOS

Segundo Ponzi, a vida moderna das cidades grandes é muito propícia para o desenvolvimento do sedentarismo e da predisposição à obesidade, condição que muitas vezes vem associada ao diabetes e dificulta o controle da pressão arterial. “A vida corrida do dia a dia também eleva os níveis de estresse emocional e convida aos restaurantes fast-food, que possuem uma alimentação rica em gorduras prejudiciais à saúde cardiovascular”, aponta.

Outro alerta do especialista diz respeito ao tabagismo, que aumenta os riscos de ataques cardíacos. Felizmente, ele pondera, com a proibição da propaganda e as campanhas educativas, cada vez menos jovens adquirem o hábito. “Todos esses fatores se associam uns ao outros e potencializam os riscos”, comenta o médico. Por isso, a prevenção das doenças cardiovasculares é algo que deve ser realizada em diferentes frentes.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará com Redação)

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