Com o objetivo de incentivar a sociedade a se unir e combater a violência sexual, a Igreja Adventista promoveu, em todo o Estado, ao longo deste mês, diversas ações como passeatas, carreatas, visitas nas casas e palestras em escolas públicas e privadas, além de debater o tema dentro dos templos. Em Belém, reunindo 2.500 membros da igreja, uma caminhada realizada na manhã de ontem (27) encerrou as ações da campanha “Quebrando o Silêncio”.
Durante o trajeto, que começou na Praça Waldemar Henrique e terminou na Praça da República, os voluntários da campanha distribuíram 6 mil panfletos e duas mil revistas que abordam o tema deste ano: “Grito Sufocado – o estupro fere e silencia mulheres e crianças. A maioria dos crimes é cometida por pessoas conhecidas e dentro de casa”.
Promovido desde 2002, o projeto ocorre anualmente em 8 países (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai), que compõem a Divisão Sul-Americana. A instituição organiza as Igrejas Adventistas do Sétimo Dia presentes nesses países e é responsável pelo desenvolvimento da campanha, por meio do Ministério da Mulher, conforme explicou a coordenadora do evento e líder do Ministério da Mulher na Região Metropolitana de Belém (RMB), professora Rejane Godinho.
VIOLÊNCIA
Segundo a coordenadora, a cada ano é trabalhado um assunto diferente dentro da temática da violência. “Enquanto Igreja, precisamos dar nossa contribuição à sociedade. O Pará está entre os estados com maiores índices de violência, como o estupro”, pontua. Para quem comete este crime contra a mulher, a penalidade varia entre 6 e 10 anos de reclusão.
ALGUNS LOCAIS ONDE SE PODE DENUNCIAR
- Qualquer pessoa pode ligar e denunciar, de forma anônima, para o Disque-Denúncia 181.
- O Pro Paz Mulher/Deam está situado na travessa Mauriti, 2394, no bairro do Marco, em Belém. Fica aberto todos os dias por 24 h.
CASOS
- Segundo matéria publicada na edição de ontem do DIÁRIO, dados do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) do Estado apontam que estupros de mulheres e crianças acontecem a cada 2h no Pará, que ocupa o 5º lugar no ranking nacional neste tipo de crime.
(Pryscila Soares )
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