Romarias do Círio 2013 duraram mais de 40 horas

As 11 procissões oficiais do Círio 2013 duraram 40 horas e 10 minutos, de acordo com informações divulgadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA), durante coletiva à imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (28), na Cúria Metropolitana, localizada na avenida Governador José Malcher, em Belém.

O arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Correa, coordenou a coletiva que informou o balanço geral de toda a festividade nazarena deste ano.

Anteriormente, o tempo estimado para todas as romarias era de 38 horas e 45 minutos. A romaria que mais demorada foi o Traslado Ananindeua-Marituba, com 12 horas e 40 minutos de duração. O Círio, no domingo, durou cerca de 6 horas e 15 minutos e a Trasladação, 5 horas e 35 minutos, de acordo com o Dieese/PA.

De acordo com a avaliação geral a festividade do 221º Círio de Nazaré transcorreu dentro do planejado, superando todos os pontos de vista. O número de participantes nas procissões teve crescimento, tornando o Círio 2013 o maior da história, com cerca 2,1 milhões de pessoas. Já na Trasladação, cerca de 1,4 milhões de fiéis participaram da romaria, a maioria foram de jovens.

O orçamento do Círio 2013 elaborado e analisado conjuntamente pela Diretoria da Festa de Nazaré e Dieese/PA, mostra que o Círio deste ano foi o mais caro da história, com um custo total de R$ 2.848.200,00 e crescimento de 7,62 % em relação ao Círio 2012, que custou R$ 2.646.500,00.

O 221º Círio de Nazaré encerrou na manhã de hoje com a chegada da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré à capela do Colégio Gentil Bittencourt. Cerca de por cerca de 50 mil fiéis participaram da procissão.

TURISMO

O fluxo de turistas no Círio de Nazaré deste ano também apresentou crescimento. Em relação ao ano passado, o aumento foi de 2,50%, alcançando aproximadamente 78 mil turistas, com um gasto de U$ 29 milhões, também com um crescimento de cerca de 3,39%.

O setor também foi um dos mais movimentos na economia paraense, seguido do comércio, indústria e agricultura. O balanço do Dieese/PA estima que cerca de R$ 900 milhões deve ter sido injetado no Pará. Os impactos expressivos financeiros dos romeiros ajudaram no efeito econômico, já que foi registrada alta nos preços de bens e serviços, nos últimos 12 meses, em transporte, hospedagem e alimentação.

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(DOL)