Vídeos gravados nas ruas de Caracas, capital da Venezuela, mostram o momento em que blindados de tropas aliadas ao governo de Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, avançaram contra a população, que protesta na cidade após convocação do autointitulado presidente interino do país, Juan Guaidó.
O homem que se declarou presidente interino da Venezuela convocou, inicialmente, uma “manifestação pacífica“, mas que se tornou um confronto após a chegada dos veículos militares do atual regime. Guaidó fez um discurso falando à população e às forças armadas para “lutar contra a usurpação”, referindo-se ao governo de Nicolás Maduro.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a multidão reunida na base aérea conhecida como La Carlota, na capital do país. Militares que apoiam Guaidó enfrentam membros da Guarda Nacional Bolivariana, aliados a Maduro.
Enquanto isso, em #Caracas, capangas do ditador Nicolás Maduro utilizam os blindados da GNB para massacrar a população da #Venezuela. pic.twitter.com/evwUftIX01
— RENOVA (@RenovaMidia) 30 de abril de 2019
Integrantes de ambos os lados atiram bombas de gás lacrimogêneo. Também é possível ver homens armados e muitas pessoas correndo, atrás de proteção. Outros manifestantes atiram pedras contra o muro da base aérea, depredando o local.
Juan Guaidó fez um discurso, na praça Altamira, em Caracas, apontando que as manifestações desta terça-feira são o início de uma operação para a liberdade. “As Forças Armadas estão com o povo e não com o governo usurpador. Hoje, sabemos que o povo [da Venezuela] está a favor da Constituição”, disse.
Confronto entre cidadãos da #Venezuela e militares leais ao ditador Maduro registrado na capital #Caracas. pic.twitter.com/C5hSpCC32Y
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[#AHORA] Se registran disparos de fusil en el distribuidor Altamira #30Abr https://t.co/eKZ5PuV29b (Vía: @luisgonzaloprz) pic.twitter.com/QJIX5lE6gL
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Guaidó voltou a convocar os militares, principalmente aqueles que ainda apoiam o presidente Nicolás Maduro, e refutou a ideia de que tenta dar um golpe de estado. “Golpe é quem usa metais pesados para atacar a população. Os militares devem proteger o povo”, afirmou.
(Com informações do portal Metrópoles)
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