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Bolsonaro justifica cortes na verba de cultura citando projetos que não tiveram patrocínio

O presidente Jair Bolsonaro compartilhou neste domingo (21), em suas redes sociais, um vídeo sobre os cortes no patrocínio de cultura da Petrobras que cita projetos que não tiveram dinheiro da estatal.  Entre eles, estão o longa-metragem "Hoje Eu Quero V

O presidente Jair Bolsonaro compartilhou neste domingo (21), em suas redes sociais, um vídeo sobre os cortes no patrocínio de cultura da Petrobras que cita projetos que não tiveram dinheiro da estatal.

Entre eles, estão o longa-metragem "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho", de 2014, que conta uma história de amor homossexual, e a exposição "Queermuseu", cancelada pelo Santander Cultural em Porto Alegre, em 2017, e realizada no ano seguinte no Parque Lage, no Rio de Janeiro, graças a um crowdfunding.

Publicado originalmente no YouTube, o vídeo compartilhado por Bolsonaro no Facebook e no Twitter consiste na edição de uma matéria veiculada pelo programa "Globo News em Pauta" na sexta-feira (19).

Além de inserir imagens dos projetos, alvos de polêmicas nos últimos anos, a montagem também subtrai da reportagem original uma entrevista com o cineasta Marco Audra sobre a importância dos incentivos fiscais para o mercado cinematográfico.

No texto que acompanha o vídeo nas redes, Bolsonaro escreve que seu governo determinou a revisão dos contratos vigentes e possibilidades futuras da Petrobras ligadas ao "setor que alguns dizem ser de cultura".

Outros projetos sem patrocínio da Petrobras, cujas imagens também foram inseridas no vídeo, são o filme "Lula, o Filho do Brasil", de 2009, que em sua abertura diz não ter feito uso de qualquer lei de incentivo — ele teve patrocínio direto da Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e outras 14 empresas — e a performance "Macaquinhos", apresentada pela primeira vez em 2011 e criticada na internet por conter atores nus explorando seus respectivos ânus.

Também aparece na montagem uma fotografia de Laís Bodansky, diretora de cinema e atual responsável pela Spcine, com o ator Wagner Moura. Em comentário para a reportagem, Bodansky ressalta a necessidade do governo de dialogar com o setor e com a sociedade sobre as políticas públicas para o audiovisual e a economia criativa como um todo.

“Às vezes a gente confunde o que é público com o que é do governo, mas o público é nosso. Por isso, é importante que esse tipo de decisão seja conjunta, e não imposta”, afirma, lembrando que o audiovisual beneficia indiretamente diversos outros campos econômicos, como hospedagem e alimentação.

A postagem de Jair Bolsonaro nas redes sociais vem na esteira do anúncio de que a Petrobras não renovará o apoio a 13 eventos culturais este ano.

(Folhapress)

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