A morte de dois presos, por suspeita de meningite bacteriana, no Complexo Penitenciário de Bangu, levou à adoção de medidas de emergência na unidade onde eles estavam, na qual ficam 1.750 internos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (10), pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
Em nota, a Seap diz que acompanha, desde o dia 8, dois casos suspeitos de meningite bacteriana que causaram a morte de dois internos da Cadeia Pública Paulo Roberto Rocha, no Complexo de Gericinó. "Foram coletadas amostras e estão sendo aguardados resultados de exames”, informa a secretaria.
De acordo com a Seap, todos os presos, assim como os funcionários que tiveram contato com eles, estão recebendo medicação profilática para a meningite. Por causa dos dois casos, todas as visitas e saídas de internos foram suspensas temporariamente. Dez presos foram isolados, para permitir a coleta de sangue, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Gericinó.
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A meningite bacteriana é mais perigosa e causa mais mortes que a viral. A doença propaga-se pelas vias aéreas, como nariz e boca, e necessita de tratamento imediato com antibiótico. Em ambientes como o prisional, onde há grande número de pessoas em espaços reduzidos e pouco ventilados, a doença pode se alastrar com maior facilidade, o que demanda ações emergenciais de combate.
(Agência Brasil)
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