A deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PSL-SC) apagou o perfil no Twitter, após usuários da rede social tuítes antigos em que ela falava sobre fumar maconha.
Em uma das antigas mensagens, a deputada teria dito que precisava de "alguma (c)ois(a) para co(n)seguir estud(ar) (b)em rap(i)dinho esses artigo(s)". As letras em destaque formam a palavra "canabis". O post é de 2012.
No mesmo ano, Ana teria dito que queria ter muito dinheiro, mas que "não queria trabalhar muito".
Em outra mensagem igualmente antiga, a deputada teria escrito: "que eu farei nessa primeira semana de férias, sozinha em casa? Tomar Fluoxetina ou Cannabis".
Alguém fuçou o twitter da deputada Ana Campagnolo (PSL) e encontrou várias pérolas sobre seus desejos de ganhar dinheiro sem trabalhar e sua predileção pela maconha. Resultado? A jovem deputada de discurso moralista deletou sua conta no Twitter. ¯_(ツ)_/¯
— Leonel Camasão (@camasao50) April 8, 2019
Siga o fio pic.twitter.com/IidmiPXr2B
Eu queria ter muito dinheiro, mas não quero trabalhar muito pra isso. Comofaz?
— Leonel Camasão (@camasao50) April 8, 2019
Virando deputada pelo @PSL_Nacional? pic.twitter.com/6L9bB7uUip
Nos perfis da deputada no Facebook e Instagram, internautas pediram explicações. Ela fez um post no Instagram comentando o assunto.
“Tem gente compartilhando essa foto de 2017 com um nargilé de chicletes como se fosse maconha, dizendo que o quadro de Tolstoi é do Lênin e me chamando de “maconheira” por causa de tuítes de 2012 ironizando manés que se drogam na faculdade. Estou compartilhando a foto original para que a galera possa fazer piada e meme à vontade.” E continuou: “Um psolista fracassado (pleonasmo) que concorreu na última eleição, ex-candidato a governador, apologista do uso de drogas e analfabeto funcional foi quem começou a brincadeira. Tivemos que desativar o tuíter, por ora, de tanto maconheiro comemorando equivocadamente e me marcando. Brinquem à vontade, mas não esqueçam que eu fiz Proerd”.
Visualizar esta foto no Instagram.Uma publicação compartilhada por Ana Caroline Campagnolo (@anacampagnolo) em
POLÊMICAS
Ana Campagnolo é envolvida em polêmicas. Em outubro de 2018, a deputada abriu um canal informal de denúncias na internet para fiscalizar professores em sala de aula, e pediu que alunos gravassem, com seus celulares, vídeos dos professores que fizessem manifestações político-partidárias em sala de aula.
Em fevereiro deste ano, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar que desautorizava a deputada a manter na página do Facebook a mensagem que estimulava estudantes a gravarem os professores em sala.
No ano passado, ela também foi alvo de críticas após ter sido divulgado que ela possuía um apartamento pelo programa Minha Casa, Minha Vida, mesmo sendo anti-PT assumida. O programa foi criado em 2009, pelo presidente Lula, e conta com juros subsidiados de 5% a 10% ao ano.
(DOL)
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