1052 médicos brasileiros desistiram de atuar no programa apenas no primeiro mês após assumirem função. Este número representa 15% do total de profissionais em todo o país que atuam pelo programa criado pelo governo Dilma Roussef em 2013. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (4).
Os principais motivos alegados para a saída dos médicos brasileiros foram a busca por outros locais de trabalho e por cursos de especialização. Os profissionais ingressaram no programa para substituir os médicos cubanos, incentivados pelo presidente Jair Bolsonaro. Após vitória de Bolsonaro, Cuba chamou os médicos de volta para a ilha.
Um edital foi aberto em novembro para ocupar as 8.517 vagas deixadas pelos cubanos no programa. No total, 7.120 vagas foram preenchidas por brasileiros formados no País. Com o déficit de profissionais, o ministério optou por oferecer as vagas aos médicos brasileiros formados no exterior.
Em março deste ano, 1.400 médicos que não se formaram no Brasil iniciaram o curso para integrar o programa, mas até o momento o ministério não informou se as vagas deixadas foram preenchidas.
O Mais Médicos foi lançado em 2013, no governo Dilma, para sanar o déficit de médicos no País, estimado pelo Ministério da Saúde em 54 mil profissionais. Além de estimular a ida de médicos brasileiros para cidades do interior, o programa pretendia importar profissionais para atenderem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em regiões onde havia carência.
O projeto estabeleceu a criação de mais de 11 mil vagas em faculdades de medicina e alterações curriculares, além da abertura de 10 mil postos para médicos nas periferias de grandes cidades e no interior.
(Fonte: Folha)
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