O presidente Jair Bolsonaro encerrou sua visita oficial de cinco dias a Israel durante uma visita ao Museu do Holocausto, o Yad Vashem. O presidente reiterou sua adoração ao Estado judaico, fazendo uma analogia, dizendo que Brasil e Israel são “como namorados que se tornam noivos, no bom sentido”. Mas, durante seu discurso, esta não foi a frase que mais chamou atenção da imprensa internacional.
Jair Bolsonaro voltou a afirmar que o nazismo foi um movimento de esquerda. Na saída, o presidente foi questionado a respeito da declaração de seu chancelar, Ernesto Araújo, que há poucos dias disse que o nazismo era "de esquerda". “Não há dúvida, né? Partido Socialista, como é que é?”, respondeu Bolsonaro. A declaração gerou inúmeras críticas. A ideia propagada por Bolsonaro, inclusive, é contrariada pelo site oficial do local.
Jair Bolsonaro atribuiu o desenvolvimento do país israelense à “fé”. “Israel, comparado com o Brasil, não tem quase nada em terras e recursos minerais, mas acima de tudo tem fé. E foi com essa fé que move montanhas que transformou o país”, afirmou Bolsonaro nesta terça-feira, durante um encontro com empresários organizado em Jerusalém pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos.
Bolsonaro assegurou que o Brasil também tem muito a oferecer a Israel e abriu caminho para a cooperação na exploração conjunta de cobiçadas riquezas naturais brasileiras, como o nióbio − usado para tornar o aço mais resistente à corrosão − e o grafeno, um material do qual se esperam usos revolucionários para impulsionar o desenvolvimento tecnológico. “Temos a segunda maior reserva do mundo de grafeno. Essa maravilha movimentará um trilhão de dólares [3,86 trilhões de reais] na próxima década”, disse Bolsonaro aos empresários.
(Com informações do El País)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar