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'Acumulei mais de um milhão em três anos': Entenda por que o ganho de Bettina é irreal

“Meu Nome é Bettina, eu tenho 22 anos e 1 milhão e 42 mil reais de patrimônio acumulado”. A extraordinária história de sucesso de uma jovem de 22 anos, surpreendeu os espectadores do Youtube e viralizou. O mais surpreendente é, que segundo ela, o primeiro

“Meu Nome é Bettina, eu tenho 22 anos e 1 milhão e 42 mil reais de patrimônio acumulado”. A extraordinária história de sucesso de uma jovem de 22 anos, surpreendeu os espectadores do Youtube e viralizou. O mais surpreendente é, que segundo ela, o primeiro milhão veio do investimento no mercado de ações em apenas três anos e partindo de R$ 1.520.

As informações são do UOL. Segundo o professor de finanças do Insper e sócio fundador da Casa do Investidor, Michael Viriato, o ganho entre R$ 1 milhão e quarenta e dois mil e R$ 1,5 mil equivale a um retorno de 69.367% no período. “Isso significa que ela teria ganhado em média 19,93% ao mês”, explica.

Bettina ressalta que isto poderia ser repetido no mercado de ações de forma “simples, rápida e segura”, no entanto, Viriato explica se seria possível e como a jovem poderia ter obtido a fortuna.

CDI

Segundo o professor de finanças, se Bettina investisse em títulos que remuneram a taxa DI de 6,4% ao ano, teria levado mais de 105 anos para obter o mesmo calor. “Portanto, aplicando de forma segura não parece razoável ter o retorno descrito por ela”, questiona.

Ibovespa

Mas será que investindo de forma arriscada em ações teria sido mais rápido? Segundo Viriato, o retorno do mais conhecido índice de ações brasileiro nos últimos três anos foi de 123%. “Considerando a média de retorno anual do Ibovespa, ela teria demorado quase 25 anos para chegar à fortuna atual”, explica.

O professor ressalta que para atingir a aclamada façanha de Bettina, "ela teria que ter acertado exatamente em cada mês as cinco melhores ações do índice Ibovespa e seu investimento teria alcançado R$1,3 milhões", ou seja, em nenhum mês nos três anos teria sido negativo, nem mesmo no mês em que houve a delação da JBS ou a greve dos caminhoneiros. "Todo mês ela teria trocado a carteira e teria acertado exatamente as ações que subiram. Mas será que isso é provável?", questiona.

No entanto, o trabalho do pesquisador Bruno Giovannetti da FGV, apontou que as pessoas físicas que compraram e venderam ação em intervalos de 20 dias úteis, ou seja, um mês, perderam em média 1%. Esta pesquisa utilizou dados confidenciais, fornecidos pela CVM, de todas as negociações com ações das pessoas físicas no país entre janeiro de 2012 e agosto de 2017.

(Com informações do UOL)

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