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Bolsonaro chama de falsa reportagem sobre nomeação publicada no Diário Oficial

O presidente Jair Bolsonaro classificou de fake news reportagem publicada pela Folha de S.Paulo sobre a escalação de um militar para coordenar a estrutura de mídias digitais e reforçar a comunicação oficial do Palácio do Planalto. Reportagem publicada n

O presidente Jair Bolsonaro classificou de fake news reportagem publicada pela Folha de S.Paulo sobre a escalação de um militar para coordenar a estrutura de mídias digitais e reforçar a comunicação oficial do Palácio do Planalto.
Reportagem publicada nesta segunda-feira (11) informa que o coronel Didio Pereira de Campos, ex-chefe da assessoria de imprensa do Exército, comandará uma nova estrutura chamada Comunicação Global, que ficará responsável pelo monitoramento das redes sociais, publicidade oficial e criação de conteúdo.
​A nomeação do coronel foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda para o cargo de Diretor do Departamento de Publicidade da Secretaria de Publicidade e Promoção da Secom. Quem assina o despacho é o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Bolsonaro respondeu "fakenews" à notícia divulgada pela conta do UOL (empresa do Grupo Folha) no Twitter.
Mais tarde, após a publicação desta reportagem, Bolsonaro publicou novamente no Twitter, dizendo que "a primeira chamada fala sobre um novo coordenador das redes sociais após "polêmicas", induzindo o leitor a associar meu perfil pessoal à notícia". "Essa muda o foco da minha resposta à desinformação da 1ª para a nomeação de um novo servidor. É a Fake News da Fake News!", escreveu.
A ideia é que, com a chegada do coronel, a gestão das mídias digitais, que estava subordinada à secretaria de imprensa, passe a ser controlada pela nova estrutura, assim como a área de publicidade, que estava sem um gestor específico desde o início do governo.
A indicação foi feita pela equipe do ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Santos Cruz, e ocorreu após um diagnóstico da equipe do presidente, sobretudo do núcleo militar, de que a comunicação oficial precisava ser melhorada diante das últimas polêmicas.
Na semana passada, Bolsonaro compartilhou vídeo, filmado durante o Carnaval, no qual um homem introduz um dedo no próprio ânus e recebe jato de urina na nuca. Neste domingo (10), ele divulgou relato deturpado contra uma repórter.
Os dois episódios causaram polêmica e foram criticados, em caráter reservado, por assessores presidenciais, para os quais Bolsonaro não deveria gastar seu capital político com assuntos menores no momento em que o foco do Palácio do Planalto é a aprovação da reforma previdenciária.
Eles avaliam, contudo, que o temperamento do presidente é "irrefreável", como definiu um auxiliar palaciano, e que, apesar dele já ter sido recomendado a diminuir o tom nas redes sociais, dificilmente mudará a postura, sobretudo ao ter o filho Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) como uma espécie de consultor em redes sociais.
O coronel é descrito como um militar de perfil moderado e técnico. Apesar de sua entrada na equipe de comunicação, a estrutura geral continuará a ser chefiada por Floriano Amorim, indicado pelo posto por Carlos, que blindou as contas oficiais do pai.
(Folhapress)
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