Diante de especialistas de todo o mundo reunidos em Genebra, a ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, defendeu a recomendação do MEC que impunha a execução do hino e a filmagem das crianças nas escolas.
Damares disse que a execução do hino é uma obrigação, tanto na rede pública como nas escolas privadas, e defendeu a recomendação para filmar as crianças, mesmo que contrariando o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Segundo a ministra, que está na ONU para reuniões até amanhã (27), isso servirá para mostrar aos pais dos menores que a lei se cumpre no Brasil e que acredita que "todos os pais" vão querer que seus filhos sejam gravados.
Circular Polêmica
Na segunda-feira (25), o ministro da Educação, Ricardo Velez Rodriguez, enviou uma circular às escolas orientando os estabelecimentos a usar o primeiro dia de aulas para que os alunos bradem o slogan de campanha usado por Bolsonaro e cantem o hino. Além disso a recomendação, que já foi retirada pelo próprio ministro, dizia para que o ato fosse gravado e enviado ao governo.
Damares chegou a mencionar que tudo fazia parte de uma "agenda de promoção da ética e da cidadania, a ser adotada por escolas em sala de aula".
Nesta terça-feira ela explicou que, de fato, a orientação para a execução do hino faz parte dessa agenda. "O Ministério da Educação está trabalhando nessa direção, das questões éticas e de cidadania. É mais ou menos o resgate das antigas matérias de educação moral e cívica. E ele começa já", explicou. "Inclui a questão do hino", comentou.
(Com informações do UOL)
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