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Nova Previdência pode aumentar pobreza, diz economista

A reforma da Previdência, proposta polêmica pelo governo de Jair Bolsonaro, pode acabar gerando problemas como aperto dos direitos sociais e aumento da pobreza no médio e longo prazo, segundo a economista Denise Gentil, professora da Universidade Federal

A reforma da Previdência, proposta polêmica pelo governo de Jair Bolsonaro, pode acabar gerando problemas como aperto dos direitos sociais e aumento da pobreza no médio e longo prazo, segundo a economista Denise Gentil, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especialista em contas públicas e Previdência.

Em entrevista ao site UOL, ela explicou que no geral, as novas regras são “muito duras e atingem em cheio 30 milhões de brasileiros que dependem diretamente desses benefícios para sua sobrevivência e de sua família”.

Dentre as principais críticas da proposta estão o estabelecimento de um tempo mínimo de contribuição de 20 anos, o endurecimento na concessão das aposentadorias rurais e as reduções nos valores de pensões e auxílios.

O QUE MUDA COM A REFORMA?

A proposta fixa um período mínimo de 20 anos de contribuição, além de idades mínimas de 65 anos para homens e 62 para mulheres.

O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), na regra atual, em geral, calcula a aposentadoria a partir da média salarial dos 80% maiores salários de contribuição desde julho de 1994. No entanto, pela nova proposta, seria considerada a média de todas as contribuições, também desde 1994.

Com a nova proposta, trabalhadores rurais que atualmente têm direito a se aposentar com 60 anos (homens) e 55 anos (mulheres), com 15 anos de contribuição, só se aposentarão com 60 (homens e mulheres) e com o tempo mínimo de contribuição que sobe para 20 anos.

A aposentadoria por invalidez só será de 100% da média salarial, caso o motivo do afastamento esteja relacionado a acidentes gerados no trabalho. Nos demais casos, o beneficiário só receberá 60% da média. A pensão por morte também pode acabar reduzida de acordo com a nova proposta.

(Com informações do UOL)

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