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‘Estuprar sua mãe’ e 'familiares sem cabeça': as ameaças feitas à Jean Wyllys

“Você pode ser protegido, mas a sua família não. Já pensou em ver seus familiares estuprados e sem cabeça?”. Essa foi uma das inúmeras ameaças que fez o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) abrir mão de seu terceiro mandato no Congresso e deixar o Brasi

“Você pode ser protegido, mas a sua família não. Já pensou em ver seus familiares estuprados e sem cabeça?”. Essa foi uma das inúmeras ameaças que fez o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) abrir mão de seu terceiro mandato no Congresso e deixar o Brasil.

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Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores. Fizemos muito pelo bem comum. E faremos muito mais quando chegar o novo tempo, não importa que façamos por outros meios! Obrigado a todas e todos vocês, de todo coração. Axé! ✊ ************ "Com medo de ameaças, Jean Wyllys, do PSOL, desiste de mandato e deixa o Brasil" https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/01/com-medo-de-ameacas-jean-wyllys-do-psol-desiste-de-mandato-e-deixa-o-brasil.shtml Eleito pela terceira vez consecutiva deputado federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, Jean Wyllys vai abrir mão do novo mandato. Em entrevista exclusiva à Folha, o parlamentar —que está fora do país, de férias— revelou que não pretende voltar ao Brasil e que vai se dedicar à carreira acadêmica. Desde o assassinato da sua correligionária Marielle Franco, em março do ano passado, Wyllys vive sob escolta policial. Com a intensificação das ameaças de morte, comuns mesmo antes da execução da vereadora carioca, o deputado tomou a decisão de abandonar a vida pública. "O [ex-presidente do Uruguai] Pepe Mujica, quando soube que eu estava ameaçado de morte, falou para mim: 'Rapaz, se cuide. Os mártires não são heróis'. E é isso: eu não quero me sacrificar", justifica. De acordo com Wyllys, também pesaram em sua resolução de deixar o país as recentes informações de que familiares de um ex-PM suspeito de chefiar milícia investigada pela morte de Marielle trabalharam para o senador eleito Flávio Bolsonaro durante seu mandato como deputado estadual pelo Rio de Janeiro. "Me apavora saber que o filho do presidente contratou no seu gabinete a esposa e a mãe do sicário", afirma Wyllys. "O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim", acrescenta. (Mais na matéria da FolhaSP que está no stories)

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As ameaças chegaram a Jean pelas redes sociais, pelo telefone do gabinete dele em Brasília e pelos e-mails pessoal e profissional. Cinco inquéritos foram abertos para apurar as ameaças.

Desde março de 2018, Jean estava andando com escolta armada. Com medo de morrer e das ameaças, ele renunciou ao cargo e recebeu mais um e-mail enviados aos seus assessores. “Nossa dívida está paga. Não vamos mais atrás de você e sua família, como prometido. Mesmo após quase dois anos, estamos aqui atrás de você e a polícia não pôde fazer nada para nos parar”, dizia parte do trecho.

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A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional aprovou, nesta manhã, o relatório de minha autoria a favor do acordo de cooperação entre Brasil e Equador sobre bens culturais roubados ou ilicitamente exportados, assinado em Lima, em outubro de 2012. Infelizmente, o Executivo levou sete anos para encaminhar ao parlamento uma iniciativa tão importante. É preciso que que haja mais celeridade no percurso entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional para a análise de atos internacionais. O tráfico ilícito de bens culturais é um problema global, que atravessa fronteiras e ameaça a memória e a cultura da humanidade. Obras de arte, artigos religiosos, artefatos arqueológicos, acervos bibliográficos e documentos históricos, entre outros objetos, são suscetíveis de serem roubados e comercializados ilegalmente, sendo usados ainda em crimes como a lavagem de dinheiro e até mesmo o financiamento de terrorismo. O Brasil é signatário de importantes tratados internacionais que promovem a proteção de bens culturais e o combate a práticas ilícitas em âmbito internacional. Nesse sentido, toda a ação preventiva e corretiva compartilhada entre Estados geograficamente vizinhos na preservação do patrimônio histórico e cultural é bem-vinda e deve ser acolhida com a esperança de que haja tanto profissionalismo, quanto seriedade, em sua aplicação.

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Em novembro de 2016, Jean já havia recebido um longo e-mail onde foi chamado de “bixona” e teve a família ameaçada.

Dois dias depois, o mesmo remetendo enviou para Wyllys e seus irmãos, dados como endereços, placas de carros e detalhes sobre a família. A partir dessa mensagem, a Polícia Federal abriu uma das cinco investigações.

“Vamos sequestrar a sua mãe, estupra-la, e vamos desmembrá-la em vários pedaços que vamos te enviar pelos Correios pelos próximos meses. Matar você seria um presente, pois aliviaria a sua existência tão medíocre. Por isso, vamos pegar sua mãe, aí você vai sofrer”, dizia outro e-mail com novas ameaças.

(Com informações do Notícias ao Minuto)

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