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Facções pagam e ameaçam adolescentes para realizar ataques no Ceará

No Ceará, já são onze dias seguidos de atentados e por meio de pagamentos ou sob ameaças, vários adolescentes estão sendo recrutados por facções criminosas para realizar os ataques.  Segundo a Secretária de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), até

No Ceará, já são onze dias seguidos de atentados e por meio de pagamentos ou sob ameaças, vários adolescentes estão sendo recrutados por facções criminosas para realizar os ataques.

Segundo a Secretária de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), até a manhã da última sexta-feira (11), 110 das 309 pessoas identificadas durante os ataques, eram menores de idades.

"Veem um adolescente suspeito --sempre negros pobres da periferia-- e apreendem. Depois que vão saber quem são", afirmou a presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Beatriz Xavier.

Entre os flagrados, há jovens de 13 anos, onde a maioria fica apreendida provisoriamente por ordem judicial, até que uma medida de internação seja dada, ou não. Segundo a lei, o período de internação é de três anos, no máximo.

Esse recrutamento dos adolescente por meio de pagamentos de R$ 1.000 ou por ameaças, foram confirmadas por integrantes que conduzem as investigações na cidade e nos presídios.

Muitos jovens aceitam o dinheiro ou cedem às ameaças, entre eles há menores de idade que já são integrantes dos grupos criminosos desde antes dessa recente onda de violência.

No entanto, segundo o defensor público, Muniz Freire, do Núcleo de Atendimento ao Jovem e Adolescente em Conflito com a Lei, a preocupação é com os jovens que agem por ameaças. "Aqui em Fortaleza, temos o histórico de famílias expulsas de casa por facções. Agora, as facções também coagem as famílias a agirem. Como o jovem sabe que não vai ter proteção do Estado, se vê compelido a fazer".

"Esses jovens são punidos porque são ameaçados e depois punidos pelo Estado por evitar a própria morte. A gente tem de ter cuidado em não fazer pré-julgamentos, porque nesse caso eles são mais vítimas do que infratores. Imagina o jovem ali, coagido, ouve: 'ou faz, ou mato você e sua família'? Eles não precisam de internação, mas precisam ser acolhidos por um programa de proteção", afirmou.

(Com informações do UOL)

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