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Deputado do PSL diz que aldeia é lixo e avisa 'Quem gosta de índio, vá para a Bolívia'

Rodrigo Amorim (PSL), foi o deputado mais votado do Rio de Janeiro, com apoio da família Bolsonaro, e foi quem quebrou a placa em homenagem à ex-vereadora Marielle Franco. Leia mais: De azul, Damares Alves se irrita com vendedor que pergunta se ela é

Rodrigo Amorim (PSL), foi o deputado mais votado do Rio de Janeiro, com apoio da família Bolsonaro, e foi quem quebrou a placa em homenagem à ex-vereadora Marielle Franco.

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A Aldeia Maracanã, que abriga o prédio onde funcionou o Museu do Índio, no Rio de Janeiro, é alvo de polêmica. De acordo com informações de Paulo Cappelli, do O Globo, Amorim declarou que a Aldeia Maracanã, onde funcionou o prédio do Museu do Índio, com um terreno de 14,3 mil metros quadrados, é um "lixo urbano" e que é necessária uma "faxina" no local para "restaurar a ordem". Amorim usou esse termo quando quebrou a placa com o nome da ex-vereadora Marielle Franco, em frente à Câmera Municipal.

"Aquele lixo urbano chamado Aldeia Maracanã é um absurdo. E é logo em um dos trechos mais importantes sob o ponto de vista logístico, numa área que liga a Zona Norte à Zona Sul, bem do lado do Maracanã. O espaço poderia servir como estacionamento, shopping, área de lazer ou equipamento acessório do próprio estádio do Maracanã. Como carioca, me causa indignação ver aquilo do jeito que está hoje. Quem gosta de índio, que vá para a Bolívia, que, além de ser comunista, ainda é presidida por um índio", disse ele.

Segundo o deputado, o local é um risco a moradores e turistas. "A Aldeia Maracanã é um terreno baldio, cheio de mato e lixo. Lugar de refúgio que tem imigrantes sem relação com índio algum. Tem ali uma oca para travestir o lugar e fazer alguma ilação, mas a verdade é que virou uma cracolândia, um ponto de consumo de drogas para delinquentes e marginais", disse ele.

O deputado estadual Flávio Serafini (PSOL), criticou a postura de Amorim. "O objetivo de derrubar a Aldeia Maracanã é o mesmo de quem quer acabar com as reservas indígenas. É fazer com que a gente reviva um processo de colonização e de extermínio do povo indígena. É lamentável que, nos dias de hoje, estejamos revivendo discursos que busquem exterminar a cultura indígena".

E finalizou dizendo, "A Aldeia Maracanã é um reflexo de como a questão indígena é mal resolvida e secundarizada no Brasil e no Rio de Janeiro. Há de se buscar a construção de um espaço onde as tradições indígenas sejam respeitadas e valorizadas. Querer destruir isso é querer destruir a cultura indígena como um todo".

(Com informações do Portal Revista Fórum)

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