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Futuro chefe da Secretaria de Comunicação de Bolsonaro prega violência e ataca imprensa

O futuro chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo Bolsonaro, Floriano Amorim, é um crítico de políticos e da imprensa nas redes sociais. Seu perfil no Twitter, além de conter opiniões agressivas sobre o PT e a esquerda, também divulga informa

O futuro chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo Bolsonaro, Floriano Amorim, é um crítico de políticos e da imprensa nas redes sociais. Seu perfil no Twitter, além de conter opiniões agressivas sobre o PT e a esquerda, também divulga informações sobre o presidente eleito e sua família.

O nome de Amorim ainda não foi oficializado por Bolsonaro, mas o futuro ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, afirmou que ele é o escolhido.

Atualmente, Amorim é assessor do gabinete do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Segundo conta em sua descrição na rede social, é publicitário e tem pós-graduação em Gestão Estratégica de Marketing, pela Fundação Getulio Vargas, com “ampla vivência em planejamento de comunicação e estratégias de marketing para clientes do setor privado e governamental”.

Caberá a ele a responsabilidade de cuidar dos contratos de publicidade oficial do governo, conforme destaca a Folha de S. Paulo. Sobre o assunto, Amorim afirmou no Twitter que pretende cortar verbas de propaganda oficial.

“Com essa ação, aqueles que sempre se deram bem nas contas de governo irão ter que mostrar serviço no mercado privado. Em consequência, irão aquecer o mercado. 17!”, disse, citando o número do PSL, sigla de Bolsonaro.

Publicações na rede social do futuro chefe da Secom também mostram que ele classifica como "fake news" as matérias que lhe desagradam. “Mais ridículo ainda é perceber que ainda tem gente que dá crédito a uma pesquisa encomendada pela Globo e Folha de SP! Isso já está ficando bizarro e feio pra essa esquerdalha”, disse, em determinada ocasião.

Ao se referir a um colunista do portal Uol, escreveu: “Essa escória com alcunha de jornalista é um peso morto pro país”.

Termos chulos também são frequentes. Em comemoração à notícia de que o programa da Rede Globo "Amor & Sexo" não seria renovado, Amorim postou: “Sem trocadilhos, mas acabou a putaria!”.

Em novembro, ainda segundo a Folha, já com Bolsonaro vitorioso, o publicitário usou palavrão ao destacar uma reflexão: “Recado do brasileiro raiz para alguns ‘brasileiros’: parem de torcer contra o Brasil, porra!”.

O discurso de Amorim também é violento. "Um animal desses só tirando toda a pele e soltá-lo no meio do sertão”, escreveu, ao se referir a um homem acusado de matar a pauladas uma idosa de 106 anos no Maranhão.

A lista de políticos criticados por ele é ecumênica. Sobre FHC, disse que declarações “desse fanfarrão” pouco têm “interessado à população que deseja o bem do país”.

Repreendeu Temer (MDB) por ver em um tuíte sobre o programa Mais Médicos tentativa do atual ocupante do Planalto de ofuscar o próximo. “Coisa feia, Temer. Tentando tirar o mérito do Bolsonaro?”, indagou Amorim.

Fernando Haddad (PT) foi comparado ao cachorro do ex-presidente americano George Bush, que ficou ao lado do caixão do dono no funeral. Numa notícia sobre o caso, o publicitário digitou: “Nem Haddad agiu assim com seu mentor”, em alusão a Lula.

Floriano Amorim foi procurado pela reportagem mas alegou que, "dentro do possível", estava tentando responder diversas demandas. "Na oportunidade certa vamos nos falar”, reforçou.

Depois, fechou sua conta no Twitter, permitindo o acesso apenas de pessoas autorizadas por ele. O nome do perfil e a foto também foram alterados. A página passou a se chamar Brasil, ilustrativa pela bandeira do país, e não mais pela imagem do futuro membro da equipe de Jair Bolsonaro.

(Com informações de Notícias ao Minuto)

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