O Programa de Saúde da Família (PSF), criado para ser a porta de entrada no atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), vem sofrendo com o baixo investimento e com o congelamento de repasses federais há 11 anos. As informações são do Notícias ao Minuto.
Com a criação do programa Mais Médicos, o PSF registrou crescimento da equipe e enviou profissionais a locais em que não era possível contratar pessoal qualificado.
Contudo, o desafio é grande em relação aos cofres dos municípios.
Sem o Mais Médicos, os municípios mais pobres recebem R$ 10.695 por equipe, enquanto os de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) levam R$ 7.130,00. Estes valores estariam congelados há 11 anos.
Já para os municípios que participam do Mais Médicos, o Ministério da Saúde paga uma bolsa de R$ 11.244 ao médico e o município recebe R$ 4.000 para apoio.
Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em média, uma equipe de saúde da família custa aos cofres municipais R$ 45 mil mensais.
De acordo com Leopoldina Feitosa, presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Piauí, estado que tem a maior cobertura do PSF (99%), “os valores repassados não são suficientes para custeio da equipe, e os municípios entram com a maior parcela".
A situação é ainda pior nos estados maiores, onde há muitas áreas remotas e de difícil acesso, provocando a falta de médicos.
O Ministério da Saúde confirmou ao UOL, o congelamento dos valores pagos pelos municípios, mas afirma que o dinheiro destinado para a atenção básica cresceu. Em 2010, foram investidos R$ 9,8 bilhões. Para 2018, está previsto um aporte de R$ 21,8 bilhões.
(Com informações do Notícias ao Minuto)
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