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'Só na igreja que eu não apanhava', diz mulher agredida por marido durante 7 anos

A professora de dança Juliana Moura, de 27 anos, fez um relato emocionante sobre os longos sete anos que viveu ao lado do marido que conheceu em uma igreja evangélica. Ela e o marido namoram por sete meses, posteriormente noivaram e casaram, mas tudo mudo

A professora de dança Juliana Moura, de 27 anos, fez um relato emocionante sobre os longos sete anos que viveu ao lado do marido que conheceu em uma igreja evangélica. Ela e o marido namoram por sete meses, posteriormente noivaram e casaram, mas tudo mudou quando começaram a morar juntos.

“O comportamento dele mudou. Se tornou muito ciumento e agressivo. Começou reclamando de roupas que eu usava, dizia que não gostava de alguns amigos meus. Criticava também o meu trabalho. Me incomodava, claro, mas achava que era só um homem ciumento”, diz no relato.

Em entrevista ao portal “Universa”, do UOL, a professora de dança afirma que a primeira agressão foi um tapa na cara após sete meses casados. Com o passar do tempo, aquilo foi se tornando rotineiro e os motivos eram diversos, principalmente banais.“Já me ofendeu até por causa de uma calcinha que eu usei”.

A gravidez veio em seguida e com ela a esperança de que as coisas mudassem, mas não foi o que aconteceu. Nem mesmo grávida de oito meses Juliana recebia o apoio do marido. Um dos casos mais marcantes aconteceu quando foi enforcada até perder os sentidos.

“Por muito tempo, eu achava que aquela agressão era a última, o perdoava. Éramos da igreja, foi onde nos conhecemos. Pensava que era uma pessoa boa, íamos juntos ao culto, orávamos juntos, tínhamos Deus na nossa vida, mas era só na igreja que eu não apanhava. No caminho de ida e de volta era sempre uma tensão. Quando estávamos em casa, eu não podia falar nada que ele rebatia com agressividade”.

A iniciativa de sair de casa surgiu após dar à luz. Inúmeras foram as tentativas, principalmente ao tentar dialogar com o agressor, que quebrava os bens da casa ou partia para agressões diretas em Juliana. “Até que um dia chamei os pais dele para vir até a nossa casa, contei o que estava acontecendo. Ele chorou. Todos entenderam que precisávamos nos separar. Mas, no momento que eu estava saindo de casa, ele veio para cima de mim de novo. Só não me bateu porque o ameacei com uma faca.”

Após um ano separados, o agressor atualmente paga uma pensão de R$200. Ele chegou a se oferecer para pegar o filho na escola, mas foi impedido pela diretora da instituição. É a professora de dança quem está com a guarda do filho.

(Com informações do portal UOL)

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