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Mulher leva tiro de arma de choque em hospital enquanto gravava vídeo com denúncia

Uma mulher, que fazia a transmissão ao vivo no Facebook para denunciar o atendimento precário em uma unidade de saúde na cidade de Sorocaba, no Estado de São Paulo, levou um tiro de uma arma de choque disparado por um guarda civil municipal, no último

Uma mulher, que fazia a transmissão ao vivo no Facebook para denunciar o atendimento precário em uma unidade de saúde na cidade de Sorocaba, no Estado de São Paulo, levou um tiro de uma arma de choque disparado por um guarda civil municipal, no último sábado (3). A discussão e os momentos após o disparo foram registrados pela vítima.

O caso ocorreu com Célia Ramos, de 42 anos, que esperava por atendimento na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Laranjeiras quando decidiu fazer a transmissão para denunciar a falta de médicos. Segundo Célia, apenas um médico estava no plantão (quando deveriam ser quatro profissionais).

A mulher gravava os corredores do hospital e abria portas de salas para mostrar que estavam vazias, quando um médico da unidade de saúde apareceu e pediu a intervenção da guarda civil da UPA, afirmando que Célia estava “descontrolada”.

O agente, de identidade não divulgada pela Guarda Civil Municipal (GCM), pede que Célia desligue o celular e encaminhe as reclamações para a prefeitura. Os dois começam a discutir e o agente grita com a mulher, ordenando que ela desligue o celular. Pelas filmagens, é possível ver um momento em que o guarda tenta retirar o aparelho da mão da mulher.

O vídeo é interrompido e, quando volta, Célia aparece no chão, gritando e afirmando que levou um tiro. "Socorro! Ele atirou em mim", diz a mulher. Em seguida, é possível ver o agente guardando a arma de choque na cintura. A paciente também mostra a barriga, onde foi atingida.

Segundo a mulher, o guarda atingiu uma área onde ela possui uma hérnia.

Guarda afastado

De acordo com a Corregedoria da GCM de Sorocaba, um processo investigativo foi instaurado no último domingo (4) para apurar a conduta do guarda pelo uso de arma de choque. O agente ficará afastado por pelo menos 30 dias para a apuração do caso.

Segundo a Secretaria de Comunicação e Eventos (Secom), a Corregedoria Geral do Município também investiga o caso e deverá ouvir todos os médicos e funcionários presentes na UPA no dia do ocorrido a partir desta segunda-feira (5).

A Secom afirmou ainda que Célia começou o vídeo 15 minutos após abrir a ficha na UPA. Para a secretaria, "um tempo de espera de 15 minutos não é excessivo, sobretudo quando se trata de plantão médico". Na transmissão, no entanto, a mulher reclamava do número reduzido de profissionais para o atendimento naquela tarde.

Já a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Sorocaba emitiu uma nota de repúdio no último domingo. “É intolerável que em uma sociedade moderna, na qual se defende a liberdade de expressão e o estado democrático de direito, uma pessoa seja tolhida do seu direito de reivindicar melhores condições de serviço perante os órgãos públicos, e que, inclusive, seja brutalmente agredida por força policial, de forma desproporcional e injustificada”, diz o texto.

(Com informações do portal UOL)

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