O protagonista de um dos crimes que mais teve repercussão no país recebeu parecer favorável no pedido para ganhar o benefício de progressão para o regime semiaberto. Alexandre Nardoni foi acusado de matar a filha de cinco anos de idade, Isabella Nardoni, com ajuda da esposa e madrasta da vítima, Ana Carolina Jatobá, em 2008, em São Paulo.
Alexandre Alves Nardoni está preso há dez anos no presídio de Tremembé, interior de São Paulo. Ele foi condenado a 30 anos de reclusão.
A defesa de Nardoni pediu à Justiça paulista o benefício da pena, em setembro. Contrário à concessão, o Ministério Público pediu que Alexandre fizesse um exame criminológico, que é feito por psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais e tem como objetivo avaliar se o preso merece ou não receber a progressão da pena.
Porém, os peritos avaliaram positivamente o condenado, que realizou trabalhos dentro da prisão; como confecção e reformas de cadeiras, de ferro e madeira, utilizadas em escolas do estado.
"Preso de ótimo comportamento, capaz de criar e manter vínculos afetivos", foi o laudo de seis peritos judiciais que realizaram o exame criminológico do detento. Favorável ao desejo de Alexandre, o resultado foi divulgado pelo Fantástico, neste domingo (4).
A promotoria pede que Nardoni passe por outro teste considerado mais aprofundado: o Teste de Rorschach.
Caso a progressão seja aprovada, o detento poderá trabalhar fora ou fazer cursos durante o dia, contado que volte à cela ao anoitecer. Além disso, o preso pode usufruir de saídas temporárias, no decorrer do ano.
(Com informações de UOL)
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