A rede de lanchonetes Burger King bloqueou nomes e expressões ligados às eleições brasileiras em seus totens de autoatendimento.
De acordo com a empresa, os nomes Bolsonaro e Haddad já haviam sido bloqueados desde o início do processo eleitoral. O sistema de bloqueio de palavras é usado para evitar o uso de xingamentos ou palavras de baixo calão quando a máquina pede que o cliente se identifique escrevendo o seu nome.
Um vídeo no qual um apoiador do candidato do PSL mostra o bloqueio ao nome Bolsonaro, mas não ao Lula repercutiu nas redes sociais. No vídeo, o consumidor não digita Haddad.
Alguém do @BurgerKingBR poderia se manifestar sobre isso? Ou sejam imparciais ou quem apoia @jairbolsonaro não pisa mais nesse lugar! @CarlosBolsonaro pic.twitter.com/OfNuYWTtfk
— Bruno 🅱️1⃣7️⃣ (@Bminasi) 16 de outubro de 2018
Nas redes sociais, a empresa foi acusada de fazer campanha para o candidato do PT.
Em nota publicada também por meio de um vídeo, o Burger King afirmou que o nome dos dois candidatos já estavam bloqueados e que não apoia nenhum candidato ou grupo político.
A rede também trocou a mensagem que mostrava quando o nome era bloqueado. Deixou de falar "BK repudia todo e qualquer discriminação racial, de gênero, classe social (...)" e passou apenas a avisar que o nome ou termo "não é válido".
Nos comentários do vídeo publicado, apoiadores do candidato do PSL continuaram criticando a empresa e sugerindo boicote.
Uma semana antes do primeiro turno, o Burger King lançou uma campanha publicitária contra o voto em branco para presidente. Após perguntar nas rendes sociais quem votaria em branco, a rede mandou um lanche feito apenas de pão, cebola e maionese.
Fonte: FolhaPress
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