plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS BRASIL

25% dos brasileiros guardam dinheiro em casa; belenenses não costuma fazer reservas

Dados do Indicador de Reserva Financeira do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que, no Brasil, 25% das pessoas que fazem reservas financeiras guardam o dinheiro na própria residênci

Dados do Indicador de Reserva Financeira do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que, no Brasil, 25% das pessoas que fazem reservas financeiras guardam o dinheiro na própria residência. A opção, no entanto, é considerada arriscada por questões de segurança e negativa do ponto de vista da rentabilidade, uma vez que o dinheiro fica parado sem render juros. Para especialistas, é válido buscar informações sobre os vários tipos de aplicações que podem ser financeiramente rentáveis ao poupador.

Uma das cidades ouvidas pelo levantamento foi a capital paraense. O DIÁRIO foi às ruas de Belém para saber se a população tem o costume de poupar dinheiro, se aplica em algum investimento ou se, simplesmente, não consegue guardar economias. A maioria das pessoas ouvidas pela reportagem informou que, devido às dificuldades econômicas, não costuma fazer reservas. Outras preferem aplicar o dinheiro diretamente no pagamento de parcelas da casa própria, por exemplo, por considerar a medida mais segura.

É o caso da administradora Marlete Souza, 34, que chegou a fazer uma reserva de R$ 5 mil para dar o valor de entrada na compra do seu primeiro apartamento. Ao invés de guardar ou aplicar, ela utiliza as economias mensais para pagar as parcela do imóvel. “Com essa crise que estamos vivendo, não acho confiável deixar aplicado no banco, até porque os juros que vão render são muito baixos. Se você tem condições de comprar um imóvel e alugar, isso já pode render um bom dinheiro”, diz ela, ao exemplificar a ideia. “Se você compra um imóvel por R$ 50 mil e aluga por R$ 2 mil, em pouco mais de 2 anos você já consegue recuperar o que investiu e ainda pode comprar outro”, pontua.

BAIXO RENDIMENTO

Taxista há 25 anos, João Batista, 66, nunca conseguiu poupar dinheiro. Ele acredita que atualmente ficou ainda mais inviável fazer reserva em virtude do elevado custo de vida. “Eu trabalho só para pagar o aluguel do veículo e as despesas. Mas se tivesse como guardar, eu guardaria em casa, porque no banco rende uma miséria, então acho que não vale a pena”, avalia.

Desempregado há mais de um ano, Nadson Souza, 29, fez uma reserva financeira que guardou na própria casa. E, lançando mão da economia, hoje ele pretende transformar um hobby antigo em profissão. “Eu guardei e agora vou investir em material para trabalhar com artesanato, que agora vou adotar como profissão. Não acho arriscado guardar em casa”, frisa, acrescentando que pretende continuar fazendo reservas, mas dessa vez para realizar um sonho: adquirir a casa própria.

Já o autônomo Odonaldo Santos, 49, conta que só conseguiu fazer poupança uma vez, com o objetivo de fazer uma reforma na sua residência. “Com a crise é difícil poupar. A gente até tenta, mas daí surge uma emergência e você acaba usando. Ainda mais quanto tem criança em casa. Mas se eu fosse guardar seria na caderneta de poupança”, pondera.

Marlete Souza gasta tudo que guarda nas parcelas de um ap (Foto: Irene Almeida)

SEGURANÇA

Educadora financeira e vice-presidente regional da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Ana Ferrari ressalta que, quando se trata de aplicações e investimentos existem vários tipos no mercado. Por esse motivo, o ideal é buscar informações sobre cada um deles, para saber qual se encaixa ao seu perfil de investidor – quanto quer aplicar, qual a continuidade – se mensal ou não, e por quanto tempo. Porém, a especialista ressalta que nunca é recomendável guardar dinheiro em casa, devido ao risco que a pessoa corre, além de estar deixando de fazer aquela reserva financeira render.

“A poupança tem rendimento muito baixo, mas em vista de deixar o dinheiro em casa, é melhor optar pela poupança. A conta corrente já não tem rendimento. É apenas um dinheiro para se utilizar”, frisa.

Ela explica que há investimentos como o Tesouro Direto – que possui um rendimento melhor que a poupança – e no próprio site do Tesouro é possível entender como funciona esse tipo de aplicação. “Você faz um cadastro no site, o próprio site indica o seu perfil e dá o direcionamento do que o investidor precisa, se é a curto, médio ou a longo prazo. O site vai mostrar os tipos de títulos, que começam com o investimento de R$ 30 em diante”, pontua.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Brasil

Leia mais notícias de Notícias Brasil. Clique aqui!

Últimas Notícias