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Desaparecida há uma semana, advogada é achada morta em hostel

A advogada Aline Stela Xavier Ázara, de 37, moradora do Distrito Federal, que estava desaparecida desde o último dia 25 de junho, foi encontrada morta dentro de um hostel na cidade de Florianópolis, em Santa Casa, nesta segunda-feira (2). Ela tinha sid

A advogada Aline Stela Xavier Ázara, de 37, moradora do Distrito Federal, que estava desaparecida desde o último dia 25 de junho, foi encontrada morta dentro de um hostel na cidade de Florianópolis, em Santa Casa, nesta segunda-feira (2). Ela tinha sido vista pela última vez ao sair de casa, em Sobradinho, no Distrito Federal. Uma grande campanha de buscas foi mobilizada para encontrar Aline.

A família dela registrou o caso na 13ª Delegacia de Polícia, de Sobradinho, na terça-feira (26), um dia após o sumiço. Os policiais deram início às investigações e passaram a trabalhar em conjunto com a Delegacia de Repressão a Sequestros (DRS).

Ao longo do período de buscas por Aline, diversas pistas falsas surgiram no caminho da polícia e da família da advogada: na última sexta-feira (29), por exemplo, foi registrada a passagem de uma mulher por uma unidade de saúde de Sobradinho e chegou a circular uma imagem com o possível cadastro de Aline, mas a informação era inverídica.

Na quarta-feira (27), o namorado da advogada, Marcelo Augusto dos Santos Amorim, recebeu mensagem de uma moradora de Santa Maria dizendo que viu uma mulher com aparência semelhante à de Aline na cidade. A informação também não foi confirmada.

Uma outra pista foi a divulgação de imagens do circuito de câmeras da agência da Caixa Econômica Federal em Sobradinho. Os vídeos mostravam a advogada sacando dinheiro na segunda-feira (25), logo após ter saído da residência. Segundo relatos, ao lado do veículo dela, havia um carro com três homens. A polícia, porém, não encontrou vestígios de que a moça tenha sido alvo de um crime.


À Polícia Civil, uma funcionária do estabelecimento contou que viu a advogada no sábado (30). Ela estaria deitada no quarto, aparentemente dormindo. Funcionários do Floripa Hostel desconfiaram do fato de a hóspede não ter deixado o recinto no domingo (1º) nem na segunda (2).

Ao notarem a porta trancada, rodearam o local e avistaram a jovem sobre uma das camas. “Não há marcas nem lesões externas no corpo, mas apenas o laudo do IML (Instituto Médico Legal) vai apontar o que realmente ocorreu”, explicou o delegado Wanderley Redondo, titular da Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas e responsável pelas primeiras investigações sobre o caso em Santa Catarina.

Trajeto da advogada

As investigações da Polícia Civil conseguiram determinar os últimos passos da advogada.

Aline saiu de carro do Distrito Federal no último dia 25. Rodou 919 km até Campinas, em São Paulo. Lá, deixou o veículo em um estacionamento. Pegou um ônibus para a Rodoviária do Tietê, terminal de onde partiu, nem outro coletivo, rumo à capital catarinense.

Com base nas investigações preliminares repassadas pela polícia, Aline desembarcou em Florianópolis no dia 26 de junho, à noite. Chegou ao hostel dizendo estar muito cansada. No quarto em que a jovem estava hospedada, foram encontrados bilhetes de passagens de ônibus e também de um estacionamento para carros de Campinas.

Havia também alimentos, duas malas, remédios (entre eles, para dor de cabeça e enjoo), uma receita psiquiátrica e, pelo menos, R$ 1.700 em espécie.

Os policiais encontraram o celular da advogada ligado e bloqueado com senha. Embora não tenha feito reserva no hostel, Aline solicitou hospedagem até 9 de julho. Durante os dias em que ficou no local, os funcionários viram a jovem sair do quarto em algumas ocasiões para fazer compras em supermercados da região.


Depressão e síndrome do pânico

Desde o dia 25 de junho, as mensagens enviadas para Aline pela mãe, Irene Xavier da Silva Ázara, 59 anos, por meio de um aplicativo, não foram visualizadas. Irene estava apreensiva, mas confiante de que a filha seria localizada.

No Distrito Federal, o caso era investigado pela 13ª DP (Sobradinho) e Delegacia de Repressão a Sequestro (DRS). A família espalhou cartazes por diversas regiões do DF e Entorno e não parou de procurar a moça durante todo esse tempo.

Em entrevista recente ao portal Metrópoles, a mãe disse que Aline havia voltado a morar com ela em setembro de 2017, por motivos de saúde. De acordo com Irene, o relacionamento com a filha era bom.

“Ela estava muito doente, com síndrome do pânico e sofrendo de ansiedade. Veio ficar aqui em casa e estava bem atualmente”, relatou.


(Com informações do portal Metrópoles)

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