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Adolescente diz não saber por que afogou e matou o filho de quatro meses

Após afogar o filho de quatro meses em um tanque de água até a morte, em Salvador, na última segunda-feira (04), uma adolescente de 16 anos disse não saber por que matou o bebê. Segundo a Polícia Civil, ela já tinha uma passagem pela Delegacia para o Adol

Após afogar o filho de quatro meses em um tanque de água até a morte, em Salvador, na última segunda-feira (04), uma adolescente de 16 anos disse não saber por que matou o bebê. Segundo a Polícia Civil, ela já tinha uma passagem pela Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI) da capital baiana por ato infracional análogo à tentativa de homicídio. Na época, aos 14 anos, deu marteladas na cabeça da irmã, que tinha apenas 2 anos.

O promotor Alexandre Cruz Soares entrou com pedido para que a mãe da criança fosse internada e cumprisse medidas socioeducativas. O pedido foi aceito pelo juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude de Salvador, informou a assessoria de imprensa do órgão.

De acordo com a delegada Ana Virgínia Paim, que ouviu a adolescente, sua família e o namorado dela, de 52 anos, na segunda-feira, a jovem "não apresentou uma motivação definida" para o que fez. Paim afirmou que ela poderá cumprir medida socioeducativa após conclusão do processo, por meio da Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac) do Estado da Bahia, que atende adolescentes e possui atendimento psicossocial.

Essa não foi a primeira vez que a adolescente demonstrou um comportamento agressivo grave. Na Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI), familiares da menor falaram sobre isso. No entanto, Paim frisou que eles não relatam uma agressividade recorrente.

Segundo a delegada, os familiares relataram apenas o episódio grave da agressão a própria irmã, que na época tinha 2 anos de idade. "No episódio da irmã, a própria adolescente disse que pretendia se vingar da mãe após um desentendimento entre ambas. Informou que a mãe havia rasgado suas roupas e, por este motivo, desferiu os golpes de martelo na cabeça da irmã que dormia no berço. Contudo, no caso do filho, menciona um desentendimento com o companheiro, mas não aponta este fato como motivação. Alega que não sabe porque agiu dessa maneira", afirmou a delegada.

Ainda segundo Paim, o namorado da adolescente encontrou o bebê no tanque de água pela manhã da segunda-feira. Após retirá-lo do recipiente, acionou a polícia. "O pai do bebê registrou o filho, porém alegava não ter certeza da paternidade e não auxiliava a adolescente financeira ou emocionalmente", relatou.

A adolescente estava na escola até 2017, mas não continuou os estudos com a alegação de que precisava se dedicar aos cuidados com o filho.

(Com informações do Extra)

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