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Transar sem vontade é o 'autoabuso' muito comum entre as mulheres

A colunista Nina Lemos decidiu tratar o assunto tratado por psicanalistas como um “autoabuso”. Afinal de contas, transar sem vontade ainda é muito comum entre as mulheres dentro de casa. A autora comenta que, por diversas vezes, a cena mais comum é de qu

A colunista Nina Lemos decidiu tratar o assunto tratado por psicanalistas como um “autoabuso”. Afinal de contas, transar sem vontade ainda é muito comum entre as mulheres dentro de casa.

A autora comenta que, por diversas vezes, a cena mais comum é de quando a mulher não está interessada, mas por insistência do namorado/marido - e para evitar discussões e brigas sem fim - transa sem a menor vontade, mas se sente muito mal depois.

(Foto: Reprodução)

Pensando no assunto, ela instigou um grupo de amigas a comentar sobre o assunto. E um número considerável disse que já passou por isso e justificou a maioria das cenas.

“Acho que a gente aceita fazer sem vontade pensando: “assim acaba logo e eu posso dormir. Não me custa tanto mesmo. Eu pensei isso quando era jovem, hoje eu não tenho paciência”, disse uma das entrevistadas, de 46 anos, que está em um relacionamento há oito.

Mariana Stock, psicanalista e fundadora do espaço de vivência de sexualidade Prazerela, concordou com o posicionamento da entrevistada e atribuiu isso ao fato de as mulheres se submeterem há tanto tempo que acaba sendo considerado normal.

“Isso é muito mais comum do que pensamos, mas não vemos como problema porque historicamente é normal, faz parte do relacionamento. As mulheres se submetem faz tanto tempo, que já foi normalizado”.

(Foto: Reprodução)

ABUSO

Uma outra entrevistada relatou que, em dois relacionamentos, já sofreu abuso por conta da falta de vontade e que afirma que o relacionamento não durou “por motivos óbvios”.

“Meu primeiro namorado tinha uma libido louca, aquela coisa de adolescente.Um dia ele encheu tanto o saco que eu abri a perna e disse, com raiva: “quer? Então vem.” E você acredita que ele veio e começou a transar comigo? Dei um chute nele, fiquei com ódio”, conta.

A segunda vez aconteceu quando tinha “30 e poucos anos”. Neste ela não entrou em detalhes, mas disse que “era a prova de que não me enxergavam, não me respeitavam”.

Em resposta, a psicóloga Marina Vasconcellos e especializada em atendimento de casais, disse que, por vezes, há a incapacidade por parte do homem que acha que a mulher está para servi-lo. “Se a mulher se coloca nessa posição, ela vira uma boneca inflável”, conclui.

(Foto: Reprodução)

EXERCITAR O “NÃO”

Por fim, a máxima de que “não é não” precisa ser praticada aos poucos. A exemplo de uma médica, de 46 anos, casada há 21, que não faz sexo sem vontade e que, quando não quer, ela e o marido fazem outras coisas. “Antes de casar, tive namorados que ficaram com raiva quando eu dizia que não queria. Mas problema deles, não meu”.

(Com informações do blog Nina Lemos)

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