DANIEL CARVALHO E TALITA FERNANDES BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Michel Temer está reunido desde pouco depois das 10h deste domingo (27) com dez ministros no Palácio do Planalto para discutir a continuidade da paralisação de caminhoneiros pelo país e desabastecimento que o movimento vem provocando. Temer está com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Torquato Jardim (Justiça), Carlos Marun (Secretaria de Governo), Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), Moreira Franco (Minas e Energia), Grace Mendonça (Advogada-Geral da União), Raul Jungmann (Segurança Pública), Eduardo Guardia (Fazenda), Esteves Colnago (Planejamento), o interino da Agricultura, Eumar Roberto Novacki, além de Jorge Rachid, secretário da Receita Federal. A paralisação de caminhoneiros entrou neste domingo no sétimo dia. De acordo com o boletim mais recente da Polícia Rodoviária Federal, às 22h de sábado (26), havia ainda 554 pontos de obstrução. Ao chegar ao Palácio do Planalto, o secretário nacional de Segurança Pública, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, disse que a Força Nacional tem um efetivo pequeno para atuar na desobstrução de rodovias e afirmou não haver o mínimo risco de as Forças Armadas cometerem erros na operação para desmobilizar a paralisação de caminhoneiros em todo o país. Ele também afirmou que é preciso evitar interesses partidários nas mobilizações. O comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, publicou no início da tarde em uma rede social que está em outra reunião com o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, e com comandantes das Forças Armadas e outros militares para uma videoconferência com os responsáveis por áreas de atuação na operação para debelar a greve dos caminhoneiros, expressão que ele escreveu entre aspas. "Desejamos, o mais rápido possível, a solução desse desafio a fim de mitigar as dificuldades crescentes da população. Reafirmamos como diretriz operacional o foco no bem-estar social e na perene negociação para evitar conflitos entre os atores diretamente envolvidos", publicou Villas Boas.
Fonte: FolhaPress
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