A jovem carioca Soraia Lemos, de 17 anos, morta durante um assalto porque os criminosos não conseguiram desbloquear o aparelho, conhecia um dos bandidos que a abordaram, segundo informações da mãe da vítima. Três acusados do crime foram detidos. O caso ocorreu no último dia 15 de maio, no Rio de janeiro, e teve repercussão nacional. De acordo com informações do portal Extra, a manicure Cristiane Barbosa Macedo, de 38 anos, mãe de Soraia, esteve na delegacia da Ilha do Governador, do Rio de Janeiro, na noite desta segunda-feira (21), onde viu alguns dos envolvidos na morte da filha e chegou a conversar com a mãe de um deles. O jovem que pilotava a motocicleta era quem conhecia a vítima. A namorada de Soraia, Nicolli Cepes da Silva, de 21 anos, reconheceu o envolvido na morte e acredita que foi ele quem ordenou a morte de Soraia, por ter sido reconhecido. “Eles já se conheciam do Guarabu, na Ilha do Governador, onde nasceram e foram criados”, relatou a mãe da vítima. Mãe de acusado pede perdão A mãe do acusado de ter atirado contra Soraia, identificado como Matheus, pediu perdão à Cristiane pelo que aconteceu e disse que todos os dias pede a Deus que a conforte. “Fui à delegacia para ver de perto um dos envolvidos na morte da minha filha. Mas acabei conversando com a mãe do que teria apertado o gatilho da arma e matado minha filha. É uma senhora religiosa. Ela me pediu perdão e disse que todos os dias pede a Deus que me conforte”, relatou a mãe de Soraia. Conhecido da vítima não demonstrou arrependimento A manicure também comentou que viu na delegacia o rapaz que dirigiu a moto e que não percebeu nele nenhum sinal de arrependimento: “Cheguei lá e vi que ele não mostrava nenhum arrependimento. Estava com aquela cara para cima, de maneira arrogante. Então não quis conversa com a mãe dele, que me parece conivente com as atitudes do filho. A moto que eles usaram está no nome dela. Soube que um tempo atrás ele estava praticando roubos na Ilha do Governador e foram perseguidos pela polícia. Ele abandonou a moto e fugiu. Dias depois, ela foi até o 17º BPM (Ilha do Governador), pegou a moto de volta e a entregou ao filho. Não quis conversa com ela. Isso é conivência isso não é papel de mãe que educa um filho”, criticou Cristiane. Pena de morte A manicure ainda classificou o que fizeram com sua filha como uma covardia. “Eles saíram para roubar um tipo de moto que queriam. Mas começaram a roubar várias pessoas. Minha filha e Nicolli já tinham dado o que eles queriam. Por que atirar então? Aquilo foi uma covardia, não tem perdão”, diz a mãe da vítima. Por fim, Cristiane disse que não tem medo dos criminosos e que seu medo, na verdade, é em relação à justiça. “Os três, tanto o assassino, o piloto da moto e quem entregou a arma, estavam em liberdade condicional. Quem garante que a justiça não os soltará em breve novamente? Para mim, deveria ter pena de morte neste país”, ressaltou a manicure, demonstrando indignação. Adesivo em moto A motocicleta supostamente usada na morte da jovem está na Delegacia de Homicídios (DH) da capital. Na lataria da moto, há um adesivo com a frase "Socegado (sic) 24 horas". A Honda XRE 300 de cor verde, placa EWV-5770, foi achada na casa de um dos presos identificado até o momento apenas pelo prenome Matheus, que, segundo o primeiro acusado do crime a ser preso, Jonas Gomes de Bastos, foi o autor do disparo que matou a jovem. O outro preso na operação da Polícia Militar na Baixada Fluminense foi identificado como Alan. (Com informações do portal Extra)
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