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Juiz pede afastamento após ser acusado de agredir ex-mulher

Após ser acusado de violência doméstica pela ex-mulher Michella Marrys, o juiz Roberto de Figueiredo Caldas pediu licença da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CorteIDH) por “razões particulares”; ele ocupa o cargo desde 2013. Michella afirma que

Após ser acusado de violência doméstica pela ex-mulher Michella Marrys, o juiz Roberto de Figueiredo Caldas pediu licença da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CorteIDH) por “razões particulares”; ele ocupa o cargo desde 2013.

Michella afirma que o juiz a agrediu e a empurrou escada abaixo no dia 23 de outubro de 2017. Mas foi apenas no dia 13 de maio desse ano que ela procurou a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Brasília para prestar queixa por injúria, ameaça e agressões físicas.

O pedido de Caldas para se ausentar do cargo foi feito através de e-mail enviado aos integrantes da Corte. Ele afirma que pede licença “por razões particulares” e que prestará mais esclarecimentos “oportunamente”.

O advogado de defesa do juiz afirmou que ele nega qualquer agressão física e que as fotos apresentadas pela vítima “são impactantes, mas dissociadas da realidade, nada provam”.

Pedido de Roberto Caldas para se afastar do cargo por tempo indeterminado (Foto: Reprodução/Reprodução)

Confira na íntegra a nota de defesa do juiz:

"A defesa do Roberto Caldas vem a público afirmar que reconhece serem graves as inúmeras ofensas verbais feitas pelo casal ao longo de uma tumultuada relação, reveladas em gravações que vieram a público. A sua ex-esposa o gravou por 6 anos, o que demonstra uma relação doentia por parte dela, repleta de inconfessáveis motivos, mas, de qualquer maneira, as ofensas verbais são injustificáveis. O Dr. Roberto Caldas nega peremptoriamente qualquer agressão física.

As fotos mostradas são impactantes mas dissociadas da realidade, nada provam contra o Dr. Roberto Caldas. Ao longo de 6 anos a ex-mulher o gravou! Se houvesse qualquer agressão física, parece evidente, teria sido constatada em 6 anos de gravação clandestina. A defesa se reserva o direito de não usar, pela imprensa, por ser um processo em segredo de justiça, e , principalmente, por envolver os filhos menores do casal, bem como a filha da sua ex mulher, a quem trata como se filha fosse, os elementos gravíssimos que demonstram a conduta criminosa da sua ex mulher.

Há crimes contra a vida anteriormente perpetrado, revelados em processo judicial, e outros graves crimes em época recente. Nada será objeto de exposição midiática ainda que o objetivo principal da sua ex-mulher seja exatamente este. Ressalta a defesa que, independentemente de qualquer acusação, reconhece que os limites da ética foram ultrapassados e as agressões verbais são injustificadas. Mas o Dr. Roberto Caldas não reconhece nenhuma agressão física. Aguarda a defesa, mesmo com o avassalador destaque negativo, que possa provar a verdade ao longo do processo".

(Com informações da Veja)

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