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Acampamento em Curitiba muda rotina da PF e vira aposta do PT por Lula

O acampamento montado nos arredores da superintendência da PF em Curitiba virou uma aposta do PT para manter mobilização a favor de Lula e se tornou ponto de peregrinação de políticos aliados desde a prisão, na noite de sábado (9). A presença de apoiado

O acampamento montado nos arredores da superintendência da PF em Curitiba virou uma aposta do PT para manter mobilização a favor de Lula e se tornou ponto de peregrinação de políticos aliados desde a prisão, na noite de sábado (9).
A presença de apoiadores no local alterou atividades da Polícia Federal e faz com que a Polícia Militar mantenha uma base de prontidão em caso de tumultos. A PM estima em 500 o número de manifestantes. Os organizadores dizem já ter mil credenciados. Em maioria, são sem-terra, mas há também sindicatos e movimentos de esquerda.
Nos atos, costumam gritar "bom dia, companheiro Lula" ou "boa tarde, companheiro Lula", embora o ex-presidente dificilmente consiga escutar da distância onde estão. Militantes identificados como "equipe de disciplina" ficam posicionados nos limites autorizados pela Polícia Militar.
"Aqui não importa o número. É a demonstração de solidariedade de pessoas que se dispõem a ficar aqui como se viessem visitá-lo", diz o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, que esteve no acampamento nesta segunda-feira (10).
Ele falou que o movimento vai iniciar acampamentos também em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília, e na Candelária, no Rio.
Stédile afirma ainda que o ativista argentino Adolfo Perez Esquivel, ganhador do prêmio Nobel da Paz, e o ex-presidente uruguaio José Pepe Mujica já manifestaram interesse em visitar o local.
Nesta segunda-feira, estiveram lá pré-candidatos petistas, como Luiz Marinho (SP) e Celso Amorim (RJ), além da pré-candidata a presidente Manuela D"Ávila (PC do B).
São esperados ainda governadores e congressistas. Em discursos, todos falam em permanecer no local até que Lula seja solto. Marinho chamou o Judiciário de "coisa escrota", e Stédile criticou o ministro do STF Edson Fachin, conhecido por ser um antigo aliado dos sem-terra, dizendo que devia estar "no banco dos réus".
Por causa dos protestos, a PF fechou os portões da superintendência, apesar do constante movimento de cidadãos que buscam ou pedem passaportes.
A entrada no prédio só é autorizada a quem explica a situação ou mostra seu protocolo. As ruas do entorno também estão bloqueadas devido a uma decisão judicial.
Não há prazo para a PF e a PM encerrarem seus esquemas de segurança.
APOIO DE ADVERSÁRIO Pelos arredores, os sem-terra armaram barracas em calçadas e gramados das casas ao longo de quatro ruas e dormem também em ônibus. Banheiros químicos foram levados para a área.
Com as ruas bloqueadas, vizinhos da PF no bairro Santa Cândida passaram a reclamar muito da presença dos manifestantes. Não foi o caso de Eduardo Maciel, 20, que decidiu ceder a casa onde mora para banhos dos manifestantes, cobrando R$ 5 de cada um.
Formou-se uma fila de militantes em sua garagem, que improvisaram também um varal. Desempregado, ele diz não se identificar com a causa do movimento, pelo contrário: é eleitor de Jair Bolsonaro (PSL), que já chegou a comemorar a prisão do petista."Mas não acompanho muito a política", diz ele.
(Folhapress)
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