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Jovem afirma que foi chamado de 'macaco' em nota fiscal do Burger King

Um brasileiro que comia em uma filial da rede Burger King, na cidade de São Paulo, denunciou um episódio de racismo sofrido: ele compartilhou, por meio do Facebook, uma foto de uma nota fiscal em que é identificado como “macaco” no campo cliente. "Ra

Um brasileiro que comia em uma filial da rede Burger King, na cidade de São Paulo, denunciou um episódio de racismo sofrido: ele compartilhou, por meio do Facebook, uma foto de uma nota fiscal em que é identificado como “macaco” no campo cliente.

"Racismo é crime fui chamado de 'macaco'. O preconceito racial é uma 'doença' que deve ser eliminada da sociedade brasileira. É inadmissível que em pleno século XXI, em 2018, ainda possa acontecer esse tipo de atitude racista", escreveu a vítima, o internacionalista David Zambelli Jr.

Segundo o jovem, o caso teria ocorrido na madrugada de sábado (24) em uma lanchonete localizada na Avenida Santo Amaro, na capital paulista. "Até quando isso irá existir no Brasil? Hoje foi comigo, amanhã pode ser com você!", desabafou o internacionalista.

David Zambelli registrou um boletim de ocorrência de injúria racial na Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

"A vítima prestou depoimento e imagens da câmera de monitoramento do estabelecimento serão solicitadas para identificação do autor", informou a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo por meio de nota.

Diplomata presenciou cena

No momento do incidente, Zambelli estaria acompanhado da diplomata norte-americana Littane Bien-Aime, que costuma frequentar a lanchonete.

"A cor da sua pele ainda te define nos olhos de muitas pessoas da pior forma", desabafou Littane em uma postagem sobre o episódio, na qual conta outras situações de racismo que enfrentou no Brasil.

A postagem do internacionalista (profissional formado no curso Relações Internacionais) foi compartilhada mais de 845 vezes no Facebook até o início da tarde desta terça-feira (27).

O caso também foi comentado pelo pai do jovem, Luiz Paulo Lima. "Ontem postei uma imagem com a legenda 'silêncios',uma forma de me manifestar diante de tanta barbárie acontecendo no mundo. Hoje me deparo com mais um dos modelos já se tornando clássico das formas de racismo. Tal fato aconteceu com meu filho, mas pode ter acontecido com outras pessoas".

Na postagem, Lima ainda ressalta que a "solução pedagógica" é um processo criminal. "Não tem outro caminho além de nunca mais botar os pés neste lugar. Vão sentir no bolso", disse.

Por meio de nota, o Burger King informou que "tomou conhecimento do caso relatado" e que "está apurando o ocorrido para que as medidas necessárias sejam tomadas". "A companhia reitera que repudia todo e qualquer ato discriminatório", comunicou a rede de fast food.

(Com informações do portal Estadão)

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