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Participação de mulheres na política fortalece a democracia, diz Elcione

A falta de representatividade feminina no parlamento brasileiro foi destacada pela deputada federal Elcione Barbalho, durante a semana de comemoração do Dia Internacional da Mulher no Congresso Nacional. Segundo recente estudo divulgado pela ONU Mulheres,

A falta de representatividade feminina no parlamento brasileiro foi destacada pela deputada federal Elcione Barbalho, durante a semana de comemoração do Dia Internacional da Mulher no Congresso Nacional. Segundo recente estudo divulgado pela ONU Mulheres, o Brasil possui uma das menores representações de mulheres no Poder Legislativo em todo o mundo. Entre as 190 nações avaliadas por essa pesquisa, o País ficou em 154º lugar. Na frente do Brasil, estão países como a Colômbia, Cuba, Arábia Saudita, Israel, Paraguai e Índia.

Na avaliação da deputada, o aumento da representatividade feminina é um equilíbrio necessário para o fortalecimento da democracia brasileira. “Somos a maioria do eleitorado brasileiro há anos. Mesmo assim, continuamos com uma baixíssima participação do Congresso”, afirma.

Atualmente, menos de 10% da Câmara dos Deputados é formada por mulheres. No Senado, esse índice é de 14%. “Quando vamos para as câmaras municipais e estaduais, esse índice diminui ainda mais. São nessas casas que as leis são elaboradas e aprovadas e, se não tivermos apoio dentro dessas leis, nós jamais poderemos avançar. Nós precisamos acreditar na gente, precisamos mudar esse jogo. Não se trata de uma briga contra os homens. Não é isso. Nós só queremos nosso espaço, queremos dignidade e respeito”, pondera Elcione.

A deputada lamenta que o desinteresse pela pauta feminina ainda seja uma realidade muito presente no Congresso Nacional e cita como exemplo a dificuldade que enfrenta como presidente da Comissão Permanente Mista de Combate à ViolênciaContra a Mulher.

REUNIÕES

No cargo desde maio de 2017, Elcione explica que a constante falta de quórum tem impedido o andamento das atividades do colegiado. “Mesmo eu conseguindo aprovar a redução do número de parlamentares integrantes dessa comissão, nós não temos alcançado o quórum necessário para abertura das reuniões e encaminhamentos, por falta de interesse dos outros colegas. Para se ter uma ideia, em 2017 marcamos dez reuniões, mas apenas duas foram realizadas. Neste ano, só conseguimos efetivar um encontro com deliberações”, pontua.

Para a deputada, a agilidade na prestação dos serviços públicos pode ser determinante para a execução de um bom trabalho, ainda mais quando o assunto em pauta é o combate às agressões sofridas por mulheres. “Em um país como o Brasil, onde 12 mulheres são assassinadas todos os dias, esse descaso só agrava a situação e impede o prosseguimento de ações importantes para o combate à violência contra a mulher”, destaca.

(Diário do Pará)

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