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'Ele não poderia continuar dirigindo', diz vítima atingida em 2015 por atropelador do RJ

‘Ele não poderia continuar dirigindo’. O desabafo é do motorista Edcarlos José dos Santos, de 34 anos, que dirigia a van atingida em 2015 pela moto de Antônio de Almeida Anaquim, motorista que atropelou 18 pessoas em Copacabana nesta quinta-feira. Na ocas

‘Ele não poderia continuar dirigindo’. O desabafo é do motorista Edcarlos José dos Santos, de 34 anos, que dirigia a van atingida em 2015 pela moto de Antônio de Almeida Anaquim, motorista que atropelou 18 pessoas em Copacabana nesta quinta-feira. Na ocasião, Edcarlos estava com a mulher dentro da van escolar que dirigia, parado num sinal na Rua José Linhares, na Gávea, quando Antônio colidiu com uma moto na traseira do veículo.

De acordo com declarações de Edcarlos ao jornal carioca Extra, o acidente foi grave: Antônio destruiu a porta traseira da van e entrou com a moto na parte de trás do veículo. Na ocasião, Antônio ficou desacordado e foi socorrido pelo motorista, que o levou até o Hospital municipal Miguel Couto.

“Se tivessem crianças no carro, elas teriam se machucado seriamente. Na época, os PMs que atenderam a ocorrência já disseram que ele não poderia estar dirigindo, que ele estava com a carteira suspensa. Além disso, os porteiros dali, que conheciam ele, disseram que ele tinha uma doença, que ele apagava. Ele não poderia continuar dirigindo “ afirmou Edcarlos, que até hoje guarda uma mágoa de Antônio: um mês após o acidente, ele procurou o administrador, que teria se recusado a pagar o conserto da van.

Antônio está com a carteira de habilitação suspensa desde maio de 2014, segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O órgão informou ainda que ele escondeu, ao tirar a carteira, que sofre de epilepsia. Para a pergunta: “Você já sofreu de tonturas, demaios, convulsões e vertigens?”, ele assinalou a alternativa “não”. Fez o mesmo para o questionamento “Você tem hipertensão arterial, diabetes, epilepsia, doença cardíaca, neurológica, pulmonar etc?”.

No formulário, ele diz também ter sofrido um acidente de trânsito há 10 anos e, quando perguntado se fazia uso de remédios, chegou a dizer que sim e escrever o nome do medicamento, mas rasurou a ficha e em seguida assinalou a opção “não”.

No acidente, 17 pessoas ficaram feridas e um bebê de 8 meses morreu. No site do órgão, a CNH de Antonio aparece como bloqueada, com 62 pontos e 14 multas nos últimos 5 anos. Ele foi liberado e será investigado por homicídio culposo.

(Fonte: Extra)

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