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Taxa de homicídios de jovens negros é três vezes maior do que a de brancos

O risco de ser assassinado no Brasil é três vezes maior para negros e pardos. Este é um dos dados que constam do relatório da Unicef que, sob o título Uma situação comum: violência nas vidas das crianças e adolescentes, revela situações de violência sofri

O risco de ser assassinado no Brasil é três vezes maior para negros e pardos. Este é um dos dados que constam do relatório da Unicef que, sob o título Uma situação comum: violência nas vidas das crianças e adolescentes, revela situações de violência sofridas por crianças no mundo inteiro.

O Brasil e mais cinco países, todos da América Latina, são os únicos do mundo que, mesmo sem estar em guerra, tem uma taxa de homicídios de adolescentes além do normal (59 mortes para cada 100.000 habitantes). No topo dessa classificação, o país tem a companhia de Venezuela (97), Colômbia (71), El Salvador (66) e Honduras (65). Segundo o relatório, metade das mortes violentas de jovens entre 10 e 19 anos registradas em 2015 ocorreram na região da América Latina e Caribe, embora esse território reúna apenas 10% da população global.

Crianças vulneráveis

Segundo também os dados da Unicef, os menores sofrem maus tratos, em muitos casos, por parte de seus próprios familiares, tutores ou pessoas responsáveis por eles. De acordo com o documento, 75% das crianças, no mundo todo, são submetidas a algum tipo de castigo violento por parte de seus responsáveis ou cuidadores; 63% delas foram agredidas fisicamente no último mês, segundo números obtidos pela organização a partir de diferentes bancos de dados de cada país.

O Brasil conta desde 2014 com uma legislação que proíbe integralmente qualquer punição física nos âmbitos doméstico e escolar. Representantes da Unicef Brasil admitem, porém, que acabar com o castigo corporal como parte da formação pessoal é uma questão cultural e que o país se encontra no meio do caminho nesse processo. “É preciso criar programas educativos com as famílias e as escolas para que tenham informação sobre como estabelecer limites sem necessidade de castigo físico. Obviamente, o marco legal foi uma conquista”. No restante do mundo, a situação também é desanimadora para as crianças menores, pois apenas 9% das que têm menos de cinco anos vivem em países onde os castigos físicos em casa são proibidos, o que deixa cerca de 607 milhões de crianças sem nenhum tipo de proteção legal contra os maus tratos.

Assim como na comparação entre os perfis das vítimas de homicídios, os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública também mostram relações com os da Unicef. Segundo o Fórum, em 2014, 24.628 adolescentes estão cumprindo medidas socioeducativa, sendo 44% por roubo e 24,2% por tráfico de drogas. Além disso, 40% das escolas não possui esquema de policiamento no entorno e 70% dos docentes já presenciaram agressão física ou verbal entre os alunos.

(Fonte: Unicef)

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