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Serial killer 'Vampiro de Niterói' quer sair do manicômio após 24 anos internado

Após 24 anos internado em manicômios judiciários, o serial killer brasileiro Marcelo Costa de Andrade, conhecido como “Vampiro de Niterói”, quer continuar o tratamento fora dos hospitais de custódia. Marcelo admitiu, no início da década de 90, a morte

Após 24 anos internado em manicômios judiciários, o serial killer brasileiro Marcelo Costa de Andrade, conhecido como “Vampiro de Niterói”, quer continuar o tratamento fora dos hospitais de custódia. Marcelo admitiu, no início da década de 90, a morte de 14 meninos, com idades entre 5 e 13, que eram estupradas e depois assassinadas.

A defesa do serial killer solicitou à Justiça carioca a saída de Marcelo do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Henrique Roxo, onde ele está internado. No entanto, a promotora do caso, Danielle de Souza Caputi Kalache de Paiva, afirma que o criminoso não tem a menor condição de deixar os hospitais de custódia.

Segundo a promotora, mais de 15 anos depois dos crimes, Marcelo ainda fala com orgulho dos assassinatos cometidos.

“O pedido é para uma saída temporária, uma situação intermediária entre internação e liberdade. Mas ele não tem condições de sair do hospital psiquiátrico. Ele fala com orgulho dos delitos que praticou, não tem consciência de que o que fez é errado. Além disso, a equipe que cuida de sua internação nunca indicou que ele pudesse sair do hospital”, comenta a promotora.

Pedido anterior negado

Em julho deste ano, o Tribunal de Justiça negou outro pedido da defesa de Marcelo. Na ocasião, o réu queria a elaboração de um “Projeto Terapêutico de Desinstitucionalização” para que ele fosse posto em liberdade.

No pedido, a Defensoria Pública, que representava Marcelo à época, alegou que ele é “mais um paciente dentre vários outros internos por medida de segurança” e que o tratamento não é uma pena, mas um meio de reinserir o réu na sociedade. Marcelo recebeu sentenças de internação psiquiátrica em cinco processos diferentes.

Doença mental incurável

O último laudo elaborado sobre Marcelo, por uma equipe do hospital onde ele está internado, afirma que ele é portador de uma “doença mental incurável”. A própria desembargadora que negou o pedido de defesa do réu para elaboração de tratamento alternativo afirmou que o serial killer “não apresenta condições para a construção de um projeto terapêutico”.

Crimes em série

Marcelo está em tratamento desde setembro de 1993, quando recebeu sua primeira sentença. Os crimes que confessou ter cometido aconteceram entre abril e dezembro de 1991.

Quando foi preso, Marcelo afirmou à polícia ter assassinado 14 meninos com idades entre 5 e 13 anos após obrigá-las a praticar sexo com ele em Niterói e cidades vizinhas, na Região Metropolitana. Oito dos casos foram confirmados pela polícia. Ele alegou que matava as vítimas por acreditar que elas se juntariam a Deus e disse que atraía crianças sob promessa de lhes dar dinheiro ou comida.

O criminoso foi localizado pela polícia através do depoimento do irmão de uma das vítimas. Os dois foram encontrados por Marcelo no terminal rodoviário de Niterói. O mais velho foi morto.

(Com informações do Extra)

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