O adolescente de 14 anos que matou dois alunos e deixou outros quatro feridos, no Colégio Goyases, em Goiânia, na manhã desta sexta-feira (20), parou de atirar após ser convencido pela coordenadora da escola, segundo informações do portal Metrópoles.
De acordo com a Polícia Militar, o adolescente parou de atirar apenas após o carregador da arma (uma pistola .40 do pai do garoto, que é policial militar) ter se esvaziado.
Nesse momento, o adolescente, que efetuava os disparos do fundo da classe, começou a caminhar pela sala. Ainda segundo a Polícia Militar, a coordenadora da escola teria, então, iniciado um diálogo com o aluno, acalmando o estudante e convencendo-o a cessar os disparos.
Em seguida, o adolescente continuou segurando a arma, mas de mãos dadas com a coordenadora, aguardando a chegada dos policiais. O aluno foi desarmado e apreendido às 12h10. O jovem teria iniciado o ataque por volta das 11h50. O socorro foi chamado por uma professora por volta das 12h.
Segundo informações da Polícia Militar, o adolescente está apreendido na Delegacia de Repressão e Apuração de Atos Infracionais da capital goiana.
Bullying
Segundo relatos de colegas de turma, o adolescente sofria provocações porque teria mau cheiro. Um dos colegas de sala do garoto levou um desodorante para o colégio nesta sexta. “Informações preliminares dão conta de que ele estaria sofrendo bullying, se revoltou contra isso, pegou a arma em casa e efetuou os disparos”, disse o coronel da Polícia Militar Anésio Barbosa da Cruz.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou as duas mortes. Três alunos estão em estado grave e foram transportados de helicóptero para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) onde receberam atendimento médico. Uma das adolescentes se encontra sedada e entubada.
(Com informações do portal Metrópoles)
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