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Justiça proíbe peça que traz Jesus Cristo como Trans

A 1ª Vara Cível da Comarca de Jundiaí, em São Paulo, decidiu proibir a exibição da peça de teatro O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, que estava em cartaz no interior paulistano. A informação foi confirmada pelo teatro do Sesc em seu site oficial.

A 1ª Vara Cível da Comarca de Jundiaí, em São Paulo, decidiu proibir a exibição da peça de teatro O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, que estava em cartaz no interior paulistano. A informação foi confirmada pelo teatro do Sesc em seu site oficial.

A peça, desde sua estreia, já havia levantado polêmica por trazer Jesus Cristo, nos dias atuais, encarnado na pele de uma mulher transexual, de acordo com a sinopse oficial. Criada pela dramaturga escocesa e transexual Jo Clifford, a peça traz a atriz Renata Carvalho como protagonista da adaptação brasileira.

No entendimento do juiz paulistano, a peça fere o que ele classificou como “dignidade cristã’. O Sesc está proibido de apresentar a peça na sexta-feira (15) ou em qualquer outra data, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.

"As circustâncias jurídicas alegadas (...) corroboram o fato de ser a peça em epigrafe atentatória à dignidade da fé cristã, na qual Jesus Cristo não é uma imagem e muito menos um objeto de adoração apenas, mas sim o filho de Deus", escreve o juiz.

O juiz afirma que "não se olvida a liberdade de expressão", "mas o que não pode ser tolerado é o desrespeito a uma crença, a uma religião, enfim, a uma figura venerada no mundo inteiro."

"De fato, não se olvide da crença religiosa em nosso Estado, que tem Jesus Cristo, como o filho de Deus", diz ainda a decisão. "Em se permitindo uma peça em que este homem sagrado seja encenado como um travesti, a toda evidência, caracteriza-se ofensa a um sem número de pessoas."

DIRETORA RESPONDE

Em comunicado oficial, o Serviço Social do Comércio de Jundiaí informou que já recorreu da decisão.

Na página da peça no Facebook, a diretora de Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, Natalia Mallo, condenou a decisão judicial. "Afirmar que a travestilidade da atriz representa em si uma afronta à fé cristã ou concluir, antes de assistir o trabalho, que é um insulto à imagem de Jesus é, do nosso ponto de vista, negar a diversidade da experiência humana", escreveu. "Cria-se categorias onde algumas experiências são válidas e outras não, algumas vidas tem valor e outras não."

"O espetáculo, escrito por Jo Clifford, busca resgatar a essência do que seria a mensagem de Jesus: afirmação da vida, tolerância, perdão, amor ao próximo", explica ainda a diretora. "Para tanto, Jesus encarna em uma travesti, na identidade mais estigmatizada e marginalizada da nossa sociedade. A mensagem é de amor."

(Com informações de Estadão)

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