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Joesley Batista e Ricardo Saud se entregam à Justiça

Após a expedição de mandados de prisão temporária, o empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, e Ricardo Saud se entregaram à Justiça por volta das 14h deste domingo (10) ao comparecerem à Superintendência da Polícia Federal em São Paulo.

Após a expedição de mandados de prisão temporária, o empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, e Ricardo Saud se entregaram à Justiça por volta das 14h deste domingo (10) ao comparecerem à Superintendência da Polícia Federal em São Paulo.

Os mandados de prisão temporária foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin a pedido da Procuradoria Geral da República. Tanto Joesley quanto Saud ficarão detidos, inicialmente, por cinco dias.

No sábado (9), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o advogado de Joesley Batista, Pierpaolo Bottini, foram vistos em um bar em Brasília, um dia depois de a Procuradoria pedir a prisão do cliente dele e de Ricardo Saud.

Pedido de prisão

O ministro Edson Fachin acatou o pedido dos delatores para que Joesley Batista e Ricardo Saud, da JBS, fossem presos. As prisões são temporárias.

Na sequência, os advogados dos empresários colocaram os passaportes de seus clientes à disposição do STF e pediram para que eles sejam ouvidos por Fachin.

Investigação

Na última segunda-feira (4), Janot anunciou a abertura de investigação para apurar possíveis irregularidades nas negociações da colaboração firmada com o Ministério Público.

O centro da crise é uma gravação, do dia 17 de março, em que Joesley e Saud indicam possível atuação de Miller no acordo de delação quando ainda era procurador –ele deixou o cargo oficialmente em 5 de abril. O áudio foi entregue pelos delatores no dia 31 de agosto.

Para a equipe de Janot, houve patente descumprimento de dois pontos de uma cláusula do acordo de delação que tratam de omissão de má-fé, o que justificaria rever os benefícios.

Joesley, Saud e Miller prestaram depoimentos entre quinta-feira (8) e sexta-feira (9). Janot não se convenceu dos argumentos. Para ele, há indícios fortes de que Miller participou sim da elaboração do acordo de colaboração.

Joesley alega que foi apresentado a Miller por Francisco de Assis e Silva, advogado da empresa e também delator, porque estava à procura de alguém para a área de anticorrupção da empresa.

Os delatores argumentam que apenas consultaram Miller em linhas gerais sobre o processo de delação e que acreditavam que ele já havia saído da PGR.O ex-procurador pediu o desligamento do Ministério Público Federal no dia 23 de fevereiro, mas a saída foi oficializada no dia 5 de abril.

(Com informações do UOL)

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