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Com indefinição, deputados falam em 'semidistritão'

 É tal o nível de idas e vindas e divergência na reforma política atualmente votada pela Câmara que deputados começaram a discutir nesta quarta (16) um modelo eleitoral possivelmente inédito no mundo, o "semidistritão". Ou "distritão light", "distritão mi

É tal o nível de idas e vindas e divergência na reforma política atualmente votada pela Câmara que deputados começaram a discutir nesta quarta (16) um modelo eleitoral possivelmente inédito no mundo, o "semidistritão". Ou "distritão light", "distritão misto", ainda não há acordo sobre o nome oficial.~
A ideia foi discutida na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que reuniu pela manhã líderes de partidos governistas e de oposição para tentar reunir apoio ao distritão, o modelo de onde deriva o "semidistritão".
Ele já nasceu sob polêmica. Se o "distritão" só existe no Afeganistão, Jordânia, Vanuatu e Ilhas Pitcairn, o "semidistritão", dizem deputados, é genuína criação nacional.
"Não entendi direito esse modelo, mas a criatividade humana é um poço infindável de soluções", disse Marcus Pestana (PSDB-MG).
"Deixa esse trem como está mesmo", afirmou Beto Mansur (PRB-SP).
Até as 20h não havia consenso para aprovação de nenhum dos dois e a Câmara seguia em um impasse.
Para entender a polêmica: em 2015 o Supremo Tribunal Federal proibiu as empresas de abastecer financeiramente as campanhas. Com isso, os recursos serão menores em 2018. O Congresso, então, pretende enterrar o atual modelo de eleição para a Câmara, o "proporcional", que estimula partidos a lançar o maior número de candidatos possível, e aprovar o distritão, que pressupões o lançamento de menos candidatos.
Como falta apoio, surgiu o "semidistritão": seriam eleitos os mais votados, mas permaneceria a possibilidade de o eleitor votar na legenda. Os votos ao partido seriam distribuído igualitariamente entre os candidatos da sigla.
O debate sobre o modelo é só um dos indicativos do grau de confusão e improviso em que a atual reforma é debatida. Os relatórios do deputado Vicente Cândido (PT-SP) são alterados diariamente.
Nesta quarta, por exemplo, o petista recuou em dois pontos: tirou o indicador que resultaria em R$ 3,6 bilhões de dinheiro público para as campanhas em 2018 e desistiu de ressuscitar a possibilidade que os financiadores mantivessem seus nomes sob sigilo, a "doação oculta".
(Folhapress)
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