O Ministério Público do Trabalho (MPT) resgatou uma empregada doméstica de 68 anos, analfabeta, no interior de Minas Gerais. De acordo com o MPT, a idosa trabalhava em condições análogas às de trabalho escravo.
A empregadora, de 50 anos, não pagava o salário há cinco anos, fez empréstimos consignados no nome da vítima e recolhia o dinheiro da pensão recebida pela morte do marido da empregada para custear gastos feitos em uma venda de propriedade da sua família.
O resgate da trabalhadora foi possível por conta de uma operação conjunta do Grupo Especial de Fiscalização Móvel, formado por representantes do MPT, da Defensoria Pública da União (DPU) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a partir de uma denúncia anônima.
A empregadora terá que arcar com aproximadamente R$ 72 mil, valor equivalente aos últimos cinco anos de serviço prestados. A DPU fará um requerimento administrativo com o INSS para a suspensão dos empréstimos feitos de forma fraudulenta.
(Com informações de Tribuna)
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