Segundo a Revista Época, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça vai investigar supostas irregularidades na venda do brinquedo “hand spinner”, nova sensação do público infantil. Como o brinquedo ainda não passou por uma avaliação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), boa parte dos produtos disponíveis no comércio é vendida de forma irregular, sem nenhuma garantia de segurança.
Apesar de ainda não haver registro de acidentes no Brasil, relatos de problemas ocorridos em outros países já indicam o alto potencial de acidente do brinquedo, como engasgo, cortes na face e lesões nos olhos provocados pelo impacto da haste do “hand spinner”.
Pelas normas brasileiras, todos os brinquedos precisam passar por avaliação do e receber o selo do órgão. Para fazer avaliação antes de liberar o brinquedo para a venda, o Inmetro analisa peças pequenas que podem ser engolidas, pontas perigosas e bordas cortantes, por exemplo.
“O produto precisa cumprir com os requisitos técnicos definidos nas portarias vigentes sobre o tema e deve ser submetido aos ensaios previstos pelo processo de certificação, e, consequentemente, ostentar o selo de identificação da conformidade (marca do Inmetro)”, informou o Inmetro, por meio de nota.
(Diário do Pará)
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