plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS BRASIL

Policiais são condenados por corromper testemunhas

O ex-comandante da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha major Edson Raimundo dos Santos e o soldado Newland de Oliveira e Silva Junior foram condenados nesta quinta (22) pela Justiça do Rio de Janeiro. Eles eram acusados de corromper duas test

O ex-comandante da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha major Edson Raimundo dos Santos e o soldado Newland de Oliveira e Silva Junior foram condenados nesta quinta (22) pela Justiça do Rio de Janeiro. Eles eram acusados de corromper duas testemunhas do caso do desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, em julho de 2013. As informações são da Agência Brasil.

Segundo o Ministério Público, os réus ofereceram dinheiro para uma mulher e um homem para que eles imputassem a criminosos da comunidade a responsabilidade pela morte de Amarildo. A mulher teria recebido R$ 850 e o homem, R$ 500.

Eles foram condenados pela juíza Ana Paula Monte Figueiredo, da Auditoria Militar, a dois anos de prisão, a serem cumpridos em regime aberto. Os outros dois réus do processo, o tenente Luiz Felipe Medeiros e o soldado Bruno Medeiros Athanasio, foram inocentados.

Os quatro já tinham sido condenados em fevereiro do ano passado, pela tortura e ocultação do cadáver de Amarildo, junto com outros nove réus no processo. Edson Santos, por exemplo, foi condenado a 13 anos de prisão.

O advogado Marcos Espínola, que representa o policial militar Newland de Oliveira, entrará com recurso solicitando o cancelamento da pena. Para o advogado, o PM não tinha motivos para coagir as testemunhas, uma vez que ele já foi inocentado da acusação de homicídio do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza.

Espínola diz que respeita a decisão, mas acredita que cabe recurso já que na avaliação dele não foi respeitado o direito de defesa dos acusados.

"As testemunhas não foram ouvidas em juízo e isso fere o princípio constitucional da ampla defesa".

Segundo ele, o resultado poderia ter sido diferente, caso as testemunhas tivessem sido ouvidas em juízo com a presença dos advogados de ambas as partes e um magistrado.

(Folhapress)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Brasil

Leia mais notícias de Notícias Brasil. Clique aqui!

Últimas Notícias