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Rodovia Ferrogrão é foco de fundo Brasil-China

A rodovia Ferrogrão (EF-170) lidera a lista de intenções de projetos a serem financiados pelo Fundo Brasil-China de Cooperação para a Expansão da Capacidade Produtiva, que será lançado amanhã (30), por representantes dos dois governos, em São Paulo. A afi

A rodovia Ferrogrão (EF-170) lidera a lista de intenções de projetos a serem financiados pelo Fundo Brasil-China de Cooperação para a Expansão da Capacidade Produtiva, que será lançado amanhã (30), por representantes dos dois governos, em São Paulo. A afirmação é de fontes próximas ao Governo Federal. Com o interesse de investidores chineses na ferrovia que vai de Sinop (MT) a Miritituba (PA) - em um traçado de cerca de mil quilômetros - o fortalecimento do Arco Norte e do Estado do Pará como corredor logístico se consolida, dizem especialistas.

O Fundo binacional contará com US$ 20 bilhões para investimentos, sendo US$ 15 bilhões de capital chinês e US$ 5 bilhões de capital brasileiro. O objetivo do fundo é financiar projetos considerados prioritários nos setores de infraestrutura, capazes de ampliar a cooperação em capacidade industrial entre os dois países.

A ferrovia é estratégica para os chineses, considerados os maiores importadores de grãos do Brasil. Com extensão de 1.142 km e investimentos previstos de cerca de R$ 12,6 bilhões, deverá gerar 116 mil empregos ao longo do traçado, cruzando pelo menos três municípios paraenses: Rurópolis, Trairão, e Novo Progresso (ver box). Durante a operação serão gerados mais cinco mil empregos. Além disso, a instalação de oficinas de manutenção de vagões ao longo da ferrovia poderá contribuir para movimentar a economia regional dessas localidades, gerando mais postos de trabalho.

Para o ministro da Integração Nacional Helder Barbalho, um dos responsáveis por levar a Ferrogrão à lista de projetos do Governo Federal, a obra garante o Pará e o Arco Norte como propulsores da competitividade do país. “De uma maneira muito positiva, eu entendo que, neste momento, novos investimentos representam a oportunidade de geração de emprego e de renda e o aquecimento da economia”, garante. “E reafirmando o potencial do estado do Pará de se consolidar através do Arco Norte, como o grande propulsor da logística e da competitividade do nosso país.

A construção da Ferrogrão é vista como importante alternativa para aumento da competição do agronegócio brasileiro. O vice-presidente do grupo Caramuru Alimentos, Cesar Borges de Sousa, defende o projeto do Arco Norte. Ele prevê transportar no futuro a totalidade da produção de proteína concentrada de soja da sua unidade do Centro-Oeste pelo novo corredor. “Já a partir do segundo semestre deste ano, a Caramuru começará a exportar sua produção de Sorriso (MT) pela região Norte do país, substituindo os embarques, hoje realizados pelo Sul”, diz Borges.

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Enquanto a Ferrogrão está na lista de prioridades do fundo Brasil-China, isso, o governo do Pará corre em paralelo para ver incluída também a construção da Ferrovia Paraense (Fepasa), com 1,3 mil quilômetros. Os investimentos previstos atingem U$ 4,5 bilhões. São grandes as pressões dos representantes do governo do Pará para que o projeto ganhe a simpatia dos chineses, que, reservados, não se manifestam.

(Lívia Ferrari e Erica Ribeiro/Diário do Pará)

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