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Defesa de Andrea diz que acusações podem se aplicar a Aécio, e não a ela

JOSÉ MARQUES, ENVIADO ESPECIAL BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - A defesa da jornalista Andrea Neves afirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que as justificativas que a levaram à prisão poderiam se aplicar ao seu irmão, o senador afastado Aécio Neves (P

JOSÉ MARQUES, ENVIADO ESPECIAL BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - A defesa da jornalista Andrea Neves afirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que as justificativas que a levaram à prisão poderiam se aplicar ao seu irmão, o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), e não a ela. Em documento protocolado nesta terça (23), o advogado Marcelo Leonardo pede que a prisão preventiva (por tempo indefinido) de Andrea seja convertida em medidas cautelares. Andrea foi presa na quinta (18), pela Polícia Federal, e levada a um presídio em Belo Horizonte. "O pedido do PGR [Procuradoria-Geral da República] e a decisão agravada, em verdade, apontam razões que, se existentes, poderiam ser aplicadas para a pessoa física do senador Aécio Neves, nunca para sua irmã Andrea, residente na região de Belo Horizonte e sem qualquer ação política pessoal", diz Leonardo no pedido. Executivos da JBS disseram ao Ministério Público que pagaram pelo menos R$ 60 milhões em propina a Aécio em 2014. O senador nega que tenha recebido dinheiro ilegal. A defesa de Andrea diz no pedido que ela "não participou de prática de crime algum, tendo se limitado a fazer uma solicitação de ajuda lícita (jamais pedido de propina), para custeio de despesas lícitas (defesa em inquéritos), inicialmente mediante oferta de imóvel de sua família, que já havia sido oferecido a outros três empresários". "A requerente/agravante Andrea Neves da Cunha, de fato, é irmã do senador Aécio Neves. Entretanto, nunca participou de questões financeiras de suas campanhas eleitorais, jamais se envolveu com arrecadação de recursos financeiros para as mesmas campanhas", disse. Leonardo afirma também que não há qualquer ligação de Andrea com a acusação de pagamento de propina e "nem os delatores premiadíssimos dizem isso". Quando Aécio governou Minas Gerais, Andrea comandava a comunicação da gestão do Estado e também presidia um serviço de voluntariado ligado ao governo. Ela ainda ajudou a idealizar campanhas estaduais e municipais do irmão e de aliados. Depois de fazer o pedido, Marcelo Leonardo divulgou em nota que a defesa "não afirma que tenha havido o cometimento de qualquer crime por quem quer que seja, muito menos pelo irmão da mesma, senador Aécio Neves". "Apenas ressalta que as supostas razões apontadas pelo Ministério Público não dizem respeito a ela, tratando-se tão somente de acusações não comprovadas feitas ao senador", afirma, no comunicado.

Fonte: FolhaPress

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