A leitura do relatório da reforma trabalhista no Senado foi interrompida nesta terça-feira (23) por agressão entre parlamentares que se chamaram de "bandido" e de "vagabundo".
A confusão começou quando o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse para Ataídes Oliveira (PSDB-TO) que ele "apoiava um governo corrupto". O tucano respondeu chamando Randolfe de "bandido", que retrucou: "me respeite, bandido é o senhor". Ataídes se irritou e partiu para cima de Randolfe, chamando-o de "moleque" e "vagabundo".
confusão no senado. oposição tenta barrar reforma. pic.twitter.com/r2QoYuDfp2
— katia guimarães (@katiagui) 23 de maio de 2017
Outros senadores agiram para separar a briga. A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) chegou a se sentar à mesa para impedir a leitura do relatório, que seria feita pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES). O tucano deixou a sessão no meio da confusão, aconselhado pelo líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR).
O governo defende a leitura do relatório nesta terça na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) para dar impressão de normalidade em meio à crise política. Esse seria o primeiro andamento do projeto na Casa.
Armaram o barraco no Senado hoje pic.twitter.com/plPBfu8miF
— J. Augusto Cordeiro (@jaugcord) 23 de maio de 2017
A sessão começou às 8h30 com uma audiência pública e foi marcada por protestos de oposicionistas que chegaram a pedir a saída do presidente Michel Temer e a prisão de Jucá, ambos investigados na Lava Jato."Eles não vão ganhar no grito. O próximo passo é queimar pneu aqui dentro", disse Jucá.
(Folhapress)
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