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General é nomeado presidente interino da Funai

Após 25 anos comandada por civis, a Funai (Fundação Nacional do Índio) voltará a ser presidida por um militar. O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) nomeou nesta terça-feira (9) para o cargo, de forma interina, o general do Exército Franklimberg Ribeiro

Após 25 anos comandada por civis, a Funai (Fundação Nacional do Índio) voltará a ser presidida por um militar. O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) nomeou nesta terça-feira (9) para o cargo, de forma interina, o general do Exército Franklimberg Ribeiro de Freitas, 61, que até janeiro era assessor de relações institucionais do CMA (Comando Militar da Amazônia), em Manaus (AM).

O último militar a presidir a Funai foi o sargento da Aeronáutica Cantídio Guerreiro, durante parte do governo Fernando Collor, de agosto de 1990 a julho de 1991. Cantídio era amigo do atual senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Franklimberg é uma indicação do partido conservador PSC (Partido Social Cristão), presidido por um evangélico, Pastor Everaldo (RJ). Em agosto do ano passado, o PSC tentou emplacá-lo na presidência da Funai, mas não obteve sucesso e o militar acabou destinado a uma das diretorias da fundação, de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável.

Na época o PSC espalhava que o general era um indígena mura, mas o fato foi negado pelo próprio general, em entrevista à Folha de S.Paulo, em agosto: "Não sou índio, sou de origem indígena. Minha mãe, avo e bisavó eram indígenas". Ele disse que foi consultado pelo PSC e "aceitou ter seu nome avaliado".

O general substitui outro indicado pelo PSC, Antonio Costa, que na semana passada foi exonerado. Em entrevista, ele disse que saiu por pressões e "ingerências políticas" e que o ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR), é "ministro de uma causa", em referência ao agronegócio.

Em nota, Serraglio afirmou que havia uma exigência do governo, a partir de manifestações do governo de Roraima, para que Costa agilizasse procedimentos internos na Funai a fim de permitir a construção de uma linha de energia elétrica de alta tensão que cortaria a terra indígena vaimiri atroari. A obra já foi repelida pelos indígenas, mas a Eletronorte, em consórcio com uma empreiteira, diz que vai realizar a obra, ao preço estimado em R$ 2 bilhões.

Fonte: FolhaPress

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