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Governo anuncia provável aumento de impostos

Após a reforma da Previdência e a aprovação do Projeto de Lei da Terceirização, o governo pode anunciar mais um duro golpe para os brasileiros: aumento de impostos e cortes no orçamento de 2017. Com queda na projeção de receitas e alta nas despesas, o go

Após a reforma da Previdência e a aprovação do Projeto de Lei da Terceirização, o governo pode anunciar mais um duro golpe para os brasileiros: aumento de impostos e cortes no orçamento de 2017.

Com queda na projeção de receitas e alta nas despesas, o governo definirá na próxima terça-feira (28) como cobrir um rombo de R$ 58,2 bilhões no orçamento de 2017, a fim de cumprir a meta fiscal.

Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, recentemente delatado por ex executivos da Odebrecht como ums das figuras que recebiam propinas, o buraco será coberto com redução de despesas e, provavelmente, aumento de impostos. "A diferença será coberta uma parte por contingenciamento e uma parte por elevação de tributos. É uma grande possibilidade (aumentar impostos)", afirmou Meirelles, que não especificou quais impostos podem subir.

Em coletiva nesta quarta-feira (23), Meirelles explicou que a União também tem a expectativa de receber de R$ 14 bilhões a R$ 18 bilhões a partir de disputas judiciais que estão no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF). As ações tratam de hidrelétricas e precatórios.

Caso as decisões judiciais sejam favoráveis, a equipe econômica pretende incluir os valores no cálculo para compensar a falta de R$ 58,2 bilhões e garantir o cumprimento da meta fiscal, que prevê déficit de R$ 139 bilhões em 2017.

Além desses recursos, o governo vai discutir até terça-feira o volume do corte de gastos e a arrecadação que viria do aumento de impostos. Em função dessas dúvidas, Meirelles e o ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, optaram por anunciar apenas o tamanho do rombo a ser coberto nas contas.

O contingenciamento motiva uma queda de braço entre os principais auxiliares do presidente Michel Temer. Conselheiros políticos de Temer advogavam por um corte ameno. É o caso do senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado. Ele defende contingenciar cerca de R$ 35 bilhões para não comprometer a capacidade já combalida de investimentos da máquina federal.

Na equipe econômica, a opinião é oposta. Técnicos apontavam a necessidade de contingenciar R$ 65 bilhões, já que o atual orçamento foi concebido com previsão de alta de 1,6% do PIB, que acabou revista para 1% e, nesta quarta-feira para 0,5%.

Além da deficiência no orçamento, o governo anunciou nesta quarta que revisou de 1% para 0,5% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país no ano. A Fazenda também projetou inflação de 4,3% em 2017, dentro da meta.

(Com informações de Agência Brasil)

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