Alberto Jatene, filho do governador do Estado Simão Jatene, e o pastor evangélico Silas Malafaia foram indiciados, nesta sexta-feira (24), pela Polícia Federal (PF) na Operação Timóteo. Beto Jatene, como é conhecido, é investigado por corrupção passiva e organização criminosa; Malafaia foi indiciado por lavagem de dinheiro.
A Operação Timóteo investiga um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral (65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM – tem como destino os municípios). O nome da operação se baseia em um dos livros do Novo Testamento da Bíblia, a primeira epístola a Timóteo. No capítulo 6, versículos 9-10, está escrito: "Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males".
Beto Jatene havia sido preso - durante a operação "Timóteo" - no dia 16 de dezembro, mas conseguiu um habeas corpus e foi solto no dia 18 do mesmo mês.
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No Pará, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, além de 8 conduções coercitivas. A operação ocorre em outros 10 estados (Goiás, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal).
Ao longo da operação, a Polícia Federal indiciou 50 pessoas por envolvimento no esquema de corrupção e desvios de impostos sobre mineração, cujos valores envolvidos somam ao menos R$ 66 milhões.
Veja imagens do momento em que Beto Jatene se entregou à Polícia Federal, em dezembro de 2016:
(DOL com informações da IstoÉ)
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