Investigadores da Polícia Civil de Campo Grande (MS) buscam nas câmeras de segurança imagens de um possível incendiário do lava jato onde um adolescente, de 17 anos, foi violentado com uma mangueira de compressão de ar.
O incêndio começou na madrugada do dia 8, quatro dias depois da “brincadeira” que resultou na internação do na Santa Casa de Campo Grande. Ele perdeu parte do intestino e continuava internado neste sábado (11).
De acordo com o boletim de ocorrência, o fogo foi ateado em uma sala usada como escritório. As chamas atingiram também um banheiro e o lava jato foi parcialmente destruído durante o incêndio. No local, há dois portões de acesso que estavam fechados com cadeados.
RECUPERAÇÃO
Segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa, o quadro do adolescente é considerado estável, embora não haja previsão de alta, informou na sexta-feira (10).
O garoto passou por mais um procedimento cirúrgico na tarde de quinta-feira (9) para drenar sangue e pus da região toráxica. O procedimento é considerado padrão em casos como o do adolescente.
O hospital garantiu que a vítima da agressão está consciente e orientada, não precisa de aparelhos para respirar e que a melhora do estado de saúde é gradativa. O adolescente também não precisa mais da sonda para se alimentar, mas a dieta é restrita a líquidos.
VIOLÊNCIA
O adolescente deu entrada na Santa Casa no último dia 3. Um primo da vítima contou na delegacia que o adolescente “brincava com os colegas de trabalho”, quando um dos homens o agarrou e o dono do local inseriu uma mangueira no ânus do garoto.
Os suspeitos são Thiago Giovanni Demarco Sena, 20, dono do lava jato, e Willian Henrique Larrea, 30, amigo do garoto.
Eles respondem em liberdade.
(Com informações do Campo Grande News)
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